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Integração

Celulares da Xiaomi terão carteira cripto integrada no Brasil

Celulares da Xiaomi terão carteira cripto integrada no Brasil
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Os próximos celulares da Xiaomi chegarão ao mercado com uma aplicação inédita de uma carteira cripto nativa. Assim, a empresa decidiu integrar, de fábrica, uma carteira cripto voltada para pagamentos com stablecoins, em uma parceria direta com a rede Sei.

De acordo com a Xiaomi, a implementação será disponibilizada em aparelhos vendidos fora da China continental e dos Estados Unidos. A empresa decidiu priorizar regiões onde o uso de cripto já está consolidado como o Brasil. Por isso, Europa, América Latina, Sudeste Asiático e África serão os primeiros grandes mercados contemplados. Nessas áreas, a Xiaomi mantém uma presença significativa e vê potencial para ampliar sua base de usuários por meio da integração nativa de recursos financeiros digitais.

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Segundo o comunicado oficial da Sei, a parceria foi criada para permitir que os clientes da Xiaomi façam compras utilizando stablecoins nativas da rede, como USDC e outros ativos equivalentes. O objetivo é oferecer pagamentos mais rápidos, baratos e integrados ao ecossistema da marca. Essa funcionalidade começará a ser testada em Hong Kong e na União Europeia no segundo trimestre de 2026, com expansão planejada para outras regiões conforme avanços regulatórios.

A equipe da Sei descreve a ferramenta como “uma aplicação financeira de próxima geração impulsionada por Sei e projetada para pagamentos com stablecoins”. A carteira estará presente no sistema desde a ativação inicial do aparelho, embora o comunicado não tenha detalhado em qual versão do sistema operacional MIUI, ou HyperOS, a integração começará.

Carteira cripto nos celulares Xiaomi

SEI e Xiaomi
Fonte: X

A tecnologia utilizada pela rede Sei ajuda a explicar a escolha da Xiaomi. A blockchain atua como uma L1 compatível com a Máquina Virtual Ethereum (EVM). Essa característica facilita a portabilidade de ferramentas, aplicativos e wallets já existentes no ambiente Ethereum, ampliando a oferta de funcionalidades para usuários de Xiaomi sem necessidade de longos processos de adaptação técnica.

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A nova carteira terá uma experiência desenhada para iniciantes. Os usuários poderão iniciar sessão utilizando Google Account ou Xiaomi ID, permitindo acesso rápido sem necessidade de criar senhas adicionais. Além disso, a ferramenta empregará segurança baseada em MPC (multi-party computation), modelo no qual várias partes armazenam diferentes fragmentos da chave privada.

Essa opção tecnológica torna a carteira parcialmente não autocustodial, já que empresas como Xiaomi ou Sei costumam reter ao menos um fragmento da chave. Esse sistema busca reduzir riscos, impedindo que uma única falha comprometa os fundos do usuário.

A wallet também oferecerá transferências entre usuários, pagamentos em lojas físicas e integração direta com aplicativos descentralizados selecionados. O comunicado afirma que o recurso vai garantir “acesso curado a dApps de destaque” e uma experiência simplificada para quem nunca interagiu com criptoativos.

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