Embora os ETFs de Bitcoin tenham registrado saídas significativas nas últimas semanas, os dados não revelam uma fuga generalizada do mercado. Apesar dos temores iniciais, o Bitcoin mantém uma base sólida, enquanto os investidores já direcionam atenção para pré-vendas com forte tração, que se destacam mesmo em meio à volatilidade.
As manchetes apontaram para quase US$ 4 bilhões em saída dos ETFs, acompanhados de uma queda de 35% no preço do Bitcoin. O movimento pareceu, à primeira vista, uma forte capitulação institucional. No entanto, dados individualizados mostram que as saídas vieram principalmente de poucos emissores específicos, com Grayscale e 21Shares concentrando quase 90% dos resgates.
Essa concentração contradiz qualquer leitura de pânico generalizado. A BlackRock, por exemplo, apresentou entradas consistentes durante o mesmo período, reforçando a tese de que grandes players continuam acumulando BTC de forma estratégica.
Ao examinar as posições, fica claro que a pressão veio do desmonte da arbitragem de base, e não de uma mudança estrutural de sentimento. A operação, muito usada por fundos de hedge, comprava BTC à vista e vendia contratos futuros para capturar o spread. Quando o spread caiu abaixo do limite mínimo de rentabilidade, os fundos fecharam suas posições.
Essa saída mecânica derrubou o interesse em aberto e pressionou o preço, mas não indica aversão crescente ao Bitcoin. Pelo contrário, deixou o mercado menos alavancado e mais saudável.
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Movimento no preço do Bitcoin
A queda do interesse em aberto de US$ 11,2 bilhões para menos de US$ 7 bilhões deixa nítido que o desmonte atingiu todo o setor de futuros. Plataformas como Binance, Bybit e OKX sentiram quedas expressivas, enquanto a Deribit, com perfil mais institucional, registrou leve aumento. A correlação de 0,878 entre o fechamento de posições e os outflows mostra a sincronia perfeita entre ambos os movimentos. O processo não decorreu de medo, e sim de lógica operacional.
Mesmo com essa pressão, o total de 1,43 milhão de BTC em ETFs permanece firme, indicando forte retenção de longo prazo. Além disso, BlackRock e Fidelity seguiram acumulando bilhões em BTC durante toda a turbulência. Esse comportamento demonstra que os investidores de longo prazo não apenas permaneceram, mas reforçaram suas posições. A base de preços na faixa de US$ 80 mil a US$ 85 mil ainda funciona como suporte estrutural, refletindo o custo médio dos investidores de ETFs.
Apesar dessa limpeza técnica no mercado, o setor de pré-vendas continua apresentando força extraordinária. Com liquidez retornando aos poucos e a alavancagem caindo, muitos investidores buscam projetos com potencial elevado e preços ainda acessíveis. É nesse cenário que surgem algumas das melhores pré-vendas do momento.
Bitcoin Hyper
A principal delas é o Bitcoin Hyper (HYPER), que ultrapassou US$ 29 milhões arrecadados. O projeto se destaca por propor a primeira Layer 2 para o Bitcoin com uso da Solana Virtual Machine, permitindo transações rápidas e baratas. A solução cria uma ponte entre Bitcoin e Solana, trazendo contratos inteligentes para o ecossistema do BTC.
Isso resolve uma limitação estrutural da rede e permite que o Bitcoin funcione como base para um verdadeiro sistema financeiro descentralizado. Além disso, o projeto prevê staking, uso do BTC como garantia e aplicações DeFi. Analistas veem potencial de valorização acima de 6.000% até 2026, caso a adoção avance como previsto.

Pepenode
Outro destaque é a Pepenode (PEPENODE), que introduz o modelo “mine-to-earn” com uma abordagem totalmente nova. O sistema cria nós de mineração virtuais que não exigem hardware físico, consumo energético elevado ou equipamentos especializados.

Os ganhos são pagos em seu token nativo e podem ser reinvestidos no próprio ecossistema. A pré-venda já ultrapassou US$ 2,2 milhões e atrai investidores que buscam exposição à mineração sem custos operacionais clássicos. O potencial de valorização é reforçado pela estimativa de crescimento do setor de mineração virtual e pela integração futura com memecoins como PEPE e FARTCOIN.
Maxi Doge
Por fim, o Maxi Doge (MAXI) aparece como uma das apostas fortes entre as memecoins emergentes. Inspirado no estilo de mascotes voltados ao universo fitness, o token já captou quase US$ 4 milhões e aposta em um programa de staking agressivo. A proposta atrai investidores que buscam narrativas fortes e projetos capazes de repetir ciclos de valorização típicos das grandes memecoins.

O MAXI combina apelo visual, comunidade em expansão e mecanismos que incentivam retenção, como competições e recompensas atraentes.
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