O mercado cripto vem enfrentando uma forte turbulência, como ficou claro na última sexta-feira (5/12), quando as liquidações ultrapassaram US$ 500 milhões e reacenderam temores sobre a volatilidade. E o setor de memecoins está novamente no centro das atenções.
Afinal, muitos tokens meme sofreram quedas bruscas durante o movimento recente de aversão ao risco. Por outro lado, a demanda por narrativas especulativas segue viva, impulsionando projetos como o do Maxi Doge.
Pressão leva a liquidações e expõe fragilidade estrutural
O cenário recente não se resume a um evento isolado, como mostram dados de corretoras de criptomoedas. Números da Coinglass mostram que US$ 499,27 milhões em posições foram eliminados em apenas 24 horas, na última sexta-feira. Isso afetou mais de 140 mil traders.
Também chama a atenção o maior fechamento forçado do dia: uma posição de US$ 8,5 milhões no mercado BTC-USD da Hyperliquid.
O padrão de liquidações expressivas às sextas-feiras reforça que a liquidez continua frágil durante a transição entre as sessões dos EUA e o início do fim de semana.
Mas eventos anteriores já mostravam sinais desse comportamento. Por exemplo, em outubro, cerca de US$ 20 bilhões evaporaram após anúncios de tarifas dos EUA contra a China.
Em seguida, em novembro, mais de US$ 1,4 bilhão saiu do mercado em 24 horas, derrubando o Bitcoin abaixo de US$ 100 mil. Portanto, o movimento mais recente encaixa-se nesse histórico de tensões macro e medo entre os investidores mais alavancados.
Memecoins lideram quedas e ampliam clima de cautela
O setor de memecoins, especificamente, registrou uma retração de 5,6%, com o nível de capitalização caindo para US$ 46,18 bilhões. Já o volume negociado chegou a US$ 4,24 bilhões, mostrando a pressa dos traders em reduzir sua exposição.
Pudgy Penguins, PEPE e Pipin despencaram mais de 8%. Além disso, o Dogecoin (DOGE) caiu 7,2% e o Shiba Inu (SHIB) perdeu 5,9%.
Esse movimento ocorre em um ambiente já marcado pela liquidez reduzida. Portanto, amplia o risco de novas correções. Por outro lado, a busca por apostas especulativas continua ativa, mesmo em períodos turbulentos.
Maxi Doge tenta capturar energia especulativa
Enquanto muitas memecoins geram desconfiança, novos projetos aparecem com força, como é o caso do Maxi Doge (MAXI).
Esse token se apresenta como uma alternativa ao avanço institucional do Dogecoin. E sua pré-venda já superou US$ 4 milhões graças ao impulso de traders que buscam retornos agressivos com narrativas ousadas — com os dois pés no meme.
O MAXI aposta em governança, staking e marketing como pilares centrais. Por exemplo, o Maxi Fund usa 25% dos recursos para sustentar o ecossistema, enquanto o staking oferece rendimento dinâmico de 135% ao ano.
Em resumo, a estratégia mistura cultura meme com estímulos financeiros capazes de manter a comunidade engajada.
Para adquirir o token, basta navegar até o site oficial e conectar uma carteira Ethereum compatível. Em seguida, escolha entre ETH, USDT, USDC, BNB ou cartão.
O Maxi Doge mostra que as memecoins continuam relevantes, mesmo em meio à volatilidade extrema e à fragilidade estrutural do mercado.
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