A SpaceX realizou uma transferência de grande volume em Bitcoin na quarta-feira (26), ao mover 1.163 BTC para duas carteiras ainda não identificadas. A operação, registrada por volta de 18h16 em dados da Arkham Intelligence, equivale a cerca de US$ 105,4 milhões considerando o preço do Bitcoin no momento da transação. Foi a maior movimentação recente da empresa desde outubro.
De acordo com os dados de rastreamento, a quantia foi dividida em dois destinos: 399 BTC seguiram para o endereço identificado como “bc1qh…galzy” e outros 764 BTC foram enviados para “bc1q4…u54ez”. A empresa não comentou o motivo da operação, mas analistas interpretam o movimento como parte de um processo de reorganização interna das carteiras de custódia, possivelmente substituindo endereços antigos.
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Detalhes da operação e contexto das reservas
O último registro relevante de movimentação ocorreu em 29 de outubro, quando a SpaceX enviou 281 BTC para uma nova carteira. Atualmente, a SpaceX mantém aproximadamente 6.095 BTC, avaliados em cerca de US$ 552,9 milhões. A cotação do Bitcoin estava em US$ 90.921 às 21h de quarta-feira, acumulando alta de 3,14% nas 24 horas anteriores.
A movimentação reacende o debate sobre a postura da empresa em relação ao mercado cripto. Em 2022, as holdings de Bitcoin da SpaceX teriam sido reduzidas em cerca de 70%, em meio ao forte impacto da crise envolvendo o protocolo Terra-Luna e à posterior quebra da FTX. Desde então, não há registro de novas compras de BTC pela companhia.
Tesla mantém postura semelhante
A Tesla, também liderada por Elon Musk, seguiu trajetória parecida ao vender grande parte de suas posições em 2022. De acordo com dados da Arkham Intelligence, a empresa ainda possui 11.509 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 1,05 bilhão. Assim como no caso da SpaceX, não há registros recentes de recompras.
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As movimentações das duas companhias chamam atenção do mercado pela capacidade de alterar fluxos de liquidez em períodos sensíveis. Embora os envios mais recentes possam ter relação apenas com ajustes internos de segurança e custódia, o histórico de redução de exposição mantém analistas atentos aos próximos passos.