A Dogecoin (DOGE) opera com leve alta nesta quarta-feira (26), enquanto o mercado observa com atenção os impactos do novo ETF ligado à memecoin nos Estados Unidos.
A DOGE vem apresentando sinais de recuperação após chegar a cair 25% no mês. Seu preço saltou de US$ 0,133 na última sexta-feira (21) para um topo em US$ 0,15 hoje (26), o que representa uma valorização de cerca de 15%.
Contudo, o ativo tem enfrentado problemas na região atual. Para manter o ritmo positivo, os compradores precisam romper uma forte resistência. Eles conseguirão fazer isso?
Fibonacci e EMAs reforçam zona crítica da Dogecoin
Os padrões de Fibonacci mostram um salto corretivo relevante. A Dogecoin conseguiu romper o nível de retração de 0,236 com relativa facilidade. Apesar disso, o ativo encontra dificuldades para superar o nível de 0,382.
Esse ponto chama atenção, pois correções saudáveis geralmente avançam até os níveis de 0,5 ou 0,618. Portanto, a incapacidade de romper o patamar atual exige cautela.
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Além disso, os compradores enfrentam outra barreira técnica importante: a média móvel exponencial (EMA) de 9 dias. A DOGE não consegue fechar dias seguidos acima dessa média desde o início de outubro.
Nesse sentido, o cruzamento entre a EMA de 9 dias e a EMA de 21 dias reforça que o cenário macro ainda é de queda.
Dessa forma, uma reversão mais sólida só deve ganhar força após um rompimento forte e claro acima dessas médias. Até lá, qualquer rali permanece limitado e vulnerável a novas quedas.
ETF decepciona, mas indicadores mostram sinais positivos
O Grayscale Dogecoin Trust ETF (GDOG) vem decepcionando grande parte do mercado, que via o produto como um provável catalisador para novas bull runs da memecoin.
O produto estreou com aproximadamente US$ 1,7 milhão sob gestão, valor abaixo das projeções de analistas e investidores. Eric Balchunas, da Bloomberg, estimava até US$ 12 milhões apenas no primeiro dia.
Além disso, ETFs de outras altcoins tiveram resultados muito melhores. Os ETFs de XRP e Solana, por exemplo, registraram volumes próximos de US$ 60 milhões em seus lançamentos.
O ETF da Rex-Osprey, relacionado à própria Dogecoin, captou US$ 17 milhões em setembro. A comparação evidencia a fraqueza da procura institucional atual pelo GDOG.
Um desempenho fraco assim pode pressionar o preço da memecoin. Quando o volume fica abaixo do esperado, a confiança geral no ativo diminui.
Apesar disso, o gráfico de 4 horas mostra sinais promissores. Nele, a DOGE forma topos e fundos ascendentes nesse período, padrão que indica força compradora.
Além disso, já houve um cruzamento de alta das EMAs. Esse movimento sinaliza uma reversão para tendência de alta no curto prazo.
O CMF também está positivo, o que aponta entrada de capital. Portanto, ainda há chance de rompimentos futuros. No entanto, novas operações continuam arriscadas até que esses rompimentos ocorram com clareza.
Traders buscam alternativas e Maxi Doge ganha espaço
O cenário atual da Dogecoin faz muitos traders observarem outras memecoins com características próprias. Nesse sentido, a Maxi Doge (MAXI) surge como uma dessas alternativas.
A MAXI chama atenção por permitir alavancagens de até 1.000 vezes. Esse recurso amplia riscos e retornos, atraindo traders mais agressivos. Além disso, o projeto usa o modelo clássico de pré-venda com preços programados.
Esses aumentos automáticos impulsionam o valor do token durante toda a campanha. A pré-venda já superou US$ 4 milhões, o que mostra forte adesão inicial.
Assim, a Maxi Doge se apresenta como um ativo promissor enquanto a DOGE enfrenta resistências importantes.
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