O Bitcoin (BTC) voltou a cair abaixo de US$ 90.000, mas se recuperou e agora está cotado a US$ 91.692. Sua alta de 0,3% foi, junto com a valorização de 1,5% da Solana (SOL), o único desempenho positivo do Top 10.
Pelo lado negativo, os destaques ficaram com Ethereum (ETH) e BNB, que tiveram quedas de 2,9% e 2,6%, respectivamente. A XRP se desvalorizou 1,3%, o preço da Tron (TRX) caiu 0,6% e a Dogecoin (DOGE) teve queda de 0,5%.
No Top 100, o token da Cosmos (ATOM) se valorizou 12% e o CC teve o mesmo resultado, só que negativo, liderando as respectivas altas e baixas do dia. Já o valor de mercado das criptomoedas caiu 0,1% e abriu a quinta-feira (20) cotado a US$ 3,2 bilhões, com a dominância do Bitcoin em 57% do total.
Embora o preço do Bitcoin tenha se valorizado, US$ 157 milhões em posições vendidas na criptomoeda foram liquidadas nas últimas 24 horas. As liquidações totais chegaram a US$ 606 milhões, marcando o terceiro dia consecutivo com perdas acima de US$ 500 milhões.
Analistas seguem otimistas com ciclo de alta
Analistas de mercado da CoinSwitch afirmaram que o preço do Bitcoin se manteve em torno de US$ 92.000 durante quase toda a quarta-feira (19). Houve um momento em que o Bitcoin perdeu o suporte de US$ 90.000, mas logo se recuperou.
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De acordo com os analistas, as oscilações de curto prazo são apenas reflexo do sentimento atual. Mencionaram ainda que qualquer movimento a longo prazo depende da liquidez. Enquanto isso, o desempenho fraco das criptomoedas continua abrindo janelas de compras para os investidores, de acordo com a Santiment.
Além disso, e após cinco dias consecutivos de saídas, os ETFs de Bitcoin negociados à vista nos EUA finalmente registraram entradas. Dados da Farside Investors mostram que os fundos receberam US$ 75,47 milhões, com o IBIT, da BlackRock, e o BTC, da Grayscale, liderando as captações.
As boas notícias recentes no mercado vêm acompanhadas de novas adoções institucionais do Bitcoin. Por exemplo, New Hampshire aprovou o primeiro título municipal lastreado em Bitcoin. Isso pode ajudar os ativos digitais a entrarem em um mercado global de dívida que movimenta US$ 140 trilhões.
Além disso, o ADIC, fundo soberano de Abu Dhabi, aumentou sua participação no IBIT da BlackRock de 2,4 milhões de cotas para quase 8 milhões no fechamento do terceiro trimestre. Com base no fechamento trimestral do IBIT a US$ 65 por cota, o investimento está atualmente avaliado em cerca de US$ 520 milhões.
Sentimento ambíguo
Em uma análise recente, o CIO da Bitwise, Matt Hougan, argumentou que o valor do ativo reside no serviço que ele presta. Hougan afirmou que essa utilidade essencial demonstra a relevância do Bitcoin a longo prazo. Ele aconselhou os investidores a ignorarem as correções de preço de curto prazo e a se concentrarem no longo prazo.
Como era de se esperar, Michael Saylor manteve sua postura otimista em relação ao token. Ele descreveu o tesouro de sua estratégia como “indestrutível“, enquanto Guilherme Prado, da Bitget, reforçou o suporte do Bitcoin.
“Mesmo nesse ambiente desafiador, o Bitcoin mantém-se estabilizado próximo de US$ 91.450, preservando o suporte crítico em US$ 88.000 em meio a um mercado de baixa liquidez que pode amplificar movimentos de volatilidade”, disse Prado
Por outro lado, o trader veterano Peter Brandt reforçou a cautela e disse que o momento ainda é difícil. Ele apontou que o gráfico de preços do Bitcoin mostra um padrão de reversão de topo. Sua análise indica que pode haver outra queda para US$ 58.000 se a tendência de baixa continuar.