Mais uma semana se inicia no mercado de criptomoedas, trazendo novas oportunidades para traders e investidores.
A terceira semana de novembro repete o padrão visto no início do mês: queda generalizada. Praticamente todas as grandes criptomoedas operam no vermelho nesta segunda-feira (17), elevando o pessimismo entre os usuários.
Nesse cenário, entender os fatores que podem influenciar o preço de certos ativos é fundamental. Com isso em mente, confira cinco criptomoedas que devem estar no seu radar esta semana.
Bitcoin: Death Cross se aproxima e pode ditar o rumo do mercado
Nossa lista não poderia começar com outra criptomoeda. O Bitcoin (BTC) segue como o ativo mais importante do mercado, já que possui enorme poder de influência sobre o comportamento das altcoins.
Por isso, cada movimento do BTC pode gerar efeito dominó nas demais criptomoedas ao longo desta semana. E agora, o ativo se aproxima de um sinal técnico importante: o Death Cross.
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O Death Cross ocorre quando a EMA de 50 dias cruza abaixo da EMA de 200 dias. Esse cruzamento marca perda de força e costuma antecipar períodos de baixa mais prolongados.
A última vez que o BTC apresentou essa configuração foi no início de 2022. Na época, o ativo encerrou o ciclo de alta iniciado em 2020 e caiu mais de 50% ao longo do ano.
Agora, esse sinal pode indicar o início de um novo inverno cripto. Caso o Death Cross seja confirmado, o suporte em US$ 90.000 pode ser rompido ainda esta semana.

Esse cenário pode pressionar o mercado como um todo e aumentar o risco de queda para as altcoins.
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Avalanche: atualização pode impulsionar o AVAX?
A Avalanche (AVAX) pode escapar da tendência negativa atual devido a um evento relevante marcado para esta semana: a atualização Granite.
Esse upgrade foi projetado para melhorar o desempenho da blockchain sob diferentes cargas de transações. Ele permite que o tempo de finalização das transações seja ajustado dinamicamente conforme o tráfego aumenta ou diminui.
Assim, a rede pode operar com mais eficiência mesmo em períodos de forte demanda. Se a atualização for bem-sucedida, a demanda por AVAX pode aumentar nos próximos dias, já que a melhoria técnica tende a atrair desenvolvedores e usuários.
Nesse sentido, o RSI atual, muito próximo de 30, já indica certa exaustão da força vendedora. Na última vez que o indicador ficou abaixo desse nível, a AVAX subiu cerca de 15% em poucos dias.
Isso pode acontecer novamente com a chegada do Granite, especialmente se o mercado reagir bem ao upgrade. Assim, o AVAX pode ser um dos poucos ativos com potencial de alta no curto prazo.

Aster: baleias acumulam e podem impulsionar alta
O Aster (ASTER) também pode navegar contra o mercado esta semana devido à movimentação recente das baleias. Nos últimos 30 dias, essas grandes carteiras aumentaram suas participações em 140%, segundo dados da Nansen.
Além disso, as carteiras institucionais ampliaram suas reservas em mais de 650% no último mês. Esse comportamento reforça a confiança dos grandes players e mostra que o ASTER continua no radar dos investidores mais fortes do mercado.
Esse movimento pode fazer o ativo romper o padrão de consolidação atual entre US$ 0,85 e US$ 1,30. Caso isso ocorra, a altcoin pode subir até a resistência em US$ 1,65, o que representaria salto de cerca de 25%.
Além disso, o baixo coeficiente de correlação com o Bitcoin mostra que o ASTER pode se manter imune a novas quedas do BTC. Assim, mesmo em um mercado pressionado, a altcoin pode entregar desempenho superior ao restante do setor esta semana.

LayerZero: desbloqueio de tokens pode intensificar tendência de baixa
O LayerZero (ZRO) merece atenção, mas por um motivo negativo. A criptomoeda passará por um desbloqueio de tokens na quinta-feira (20), quando mais de 25 milhões de ZRO serão liberados no mercado.
Um desbloqueio de tokens ocorre quando ativos previamente bloqueados se tornam negociáveis. Esse processo costuma pressionar o preço, porque aumenta o número de tokens disponíveis, gerando possibilidade de venda por parte dos detentores iniciais.
Esse evento pode agravar ainda mais a situação do ZRO, que já mostra ruptura do suporte em US$ 1,40. Caso o movimento seja confirmado, o ativo pode cair mais 15%, atingindo a região de US$ 1,20.
O CMF reforça esse cenário, já que o indicador permanece negativo, mostrando que há mais saídas de capital do que entradas no token.

PEPENODE: projeto inova com modelo mine-to-earn
Entre as novidades do mercado, o PEPENODE merece destaque por sua proposta diferenciada. A ideia do projeto é simples: ir além do conceito tradicional de memecoin.
O Pepenode permite que os usuários construam um império de mineração virtual. E tudo isso sem comprar ASICs ou placas de vídeo. Para isso, funciona como um jogo no modelo mine-to-earn.
Você inicia com uma máquina simples e minera tokens $PEPENODE. Além disso, pode conseguir também outras memecoins populares, como $PEPE ou $FARTCOIN.
O projeto ainda oferece plataforma de staking que paga rendimentos de quase 600% ao ano, o que aumenta o interesse dos usuários. Assim, o PEPENODE aparece como uma alternativa para quem busca novas oportunidades além das grandes criptomoedas tradicionais.


