O Bitcoin (BTC) segue em forte tendência de baixa, tendo registrado na sexta-feira (14) seu preço mais baixo em seis meses.
O BTC formou uma mínima abaixo de US$ 94.800 ontem (14), após cair mais de 10% nos últimos cinco dias. O movimento traz grande preocupação para os entusiastas cripto, já que várias altcoins apresentam quedas ainda mais intensas.
Mesmo assim, ainda existe espaço para um salto de recuperação. O comportamento técnico sugere que o Bitcoin pode voltar a buscar o nível de US$ 100.000 em breve.
A seguir, veja os fatores que sustentam essa possibilidade.
Suporte e indicadores sugerem possível salto acima de US$ 100.000
Com a queda desta semana, o Bitcoin se aproxima do suporte em US$ 93.000, região que serviu como base para o movimento de alta iniciado em maio. Na época, o ativo valorizou cerca de 35% e atingiu sua atual máxima histórica acima de US$ 126.000.
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Embora um movimento semelhante seja improvável agora, alguns sinais técnicos indicam que um salto corretivo consistente pode ocorrer em breve.
O RSI atual está perto da região de sobrevenda em 30, nível que normalmente sinaliza exaustão vendedora. Na última vez que o indicador esteve tão baixo, o BTC encerrou sua queda em US$ 75.500 e iniciou sua última pernada de alta.
Além disso, o ativo está muito abaixo da EMA de 9 dias, média que costuma tocar o preço com frequência. Atualmente, essa média está em US$ 101.750.

Dessa forma, um novo teste deste nível como resistência poderia gerar um salto de aproximadamente 6%. Embora não seja uma valorização elevada, ela permitiria ao BTC recuperar o suporte de US$ 100.000, que segue como barreira psicológica importante.
Outro ponto relevante envolve o gráfico mensal. O Bitcoin se aproxima do nível de 0,618 de Fibonacci, situado próximo a US$ 94.080. Esse nível costuma atuar como zona de retomada dentro de tendências de alta.

Portanto, se o BTC se mantiver acima desse patamar, poderá iniciar uma nova pernada em direção aos próximos níveis de retração, reforçando a chance de recuperação estrutural.
Pressão de venda ainda assombra o Bitcoin
Para que um novo movimento de alta ganhe força, será preciso observar uma mudança entre os investidores institucionais. Nas últimas 24 horas, mais de US$ 866 milhões foram retirados dos ETFs à vista de Bitcoin nos Estados Unidos, segundo dados da Coinglass.

Esse montante representa a maior saída em meses, evidenciando que várias instituições estão reduzindo exposição ao BTC. Essa pressão também aparece no mercado à vista.
O CMF diário registrou recentemente seu nível mais baixo em 16 meses, sinalizando forte saída de capital do mercado.

Enquanto houver mais fluxo negativo do que positivo, a tendência de baixa tende a prevalecer. Dessa forma, novas quedas não podem ser descartadas no curto prazo.
Resta saber se os suportes em US$ 94.080 e US$ 93.000 serão mantidos. Caso contrário, novas mínimas podem surgir antes de qualquer tentativa de recuperação mais consistente.
Bitcoin Hyper mostra força mesmo com queda do BTC
Enquanto o Bitcoin enfrenta turbulências, projetos paralelos que buscam ampliar o potencial da rede ganham destaque. Um deles é o Bitcoin Hyper, que tem como objetivo construir uma Camada 2 para o BTC.
O Bitcoin Hyper também permite a criação de aplicações descentralizadas completas (dApps). Esse avanço abre espaço para desenvolvedores criarem soluções ancoradas no Bitcoin sem comprometer a segurança da blockchain original.
Não por acaso, a pré-venda do projeto superou US$ 27 milhões, colocando o Bitcoin Hyper entre as captações mais lucrativas do mercado recente.
Quem participa dessa fase ainda pode acessar um programa de staking com rendimentos superiores a 40% ao ano. Assim, mesmo com o momento fraco do BTC, o ecossistema ao redor da maior criptomoeda continua evoluindo. Acesse a pré-venda.
Aviso: Este artigo tem funcionalidade exclusivamente informativa, e não constitui aconselhamento de investimento ou oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo. Recomendamos que você sempre faça sua própria pesquisa (DYOR) antes de tomar qualquer decisão financeira. Invista apenas o que você pode se dar ao luxo de perder.

