A Chainlink (LINK) sofreu fortes quedas esta semana, registrando nesta sexta-feira (14) seu preço mais baixo em dez dias. Mesmo assim, o ativo ainda chama atenção por fundamentos sólidos que podem sustentar uma futura recuperação.
A altcoin encaminha seu quarto dia consecutivo no vermelho e acumula cerca de 15% de desvalorização no período. O recuo ocorre em meio à queda geral do mercado, impulsionada pelo Bitcoin (BTC), que voltou a ser negociado abaixo de US$ 100.000.
Esse cenário pressiona ativos correlacionados. Apesar disso, a LINK mantém sinais macroeconômicos e on-chain que sustentam perspectivas mais positivas. Assim, surge a dúvida: a criptomoeda pode reverter a tendência e buscar novas máximas?
ETF comportamento das baleias reforçam otimismo com a Chainlink
O primeiro ponto de otimismo envolve o possível lançamento de um ETF de Chainlink nos Estados Unidos. Nesta semana, o ETF da Bitwise, CLNK, foi listado na plataforma DTCC.
Essa listagem representa uma etapa padrão no processo de preparação para compensação e liquidação. Portanto, ela indica progresso no caminho para uma eventual aprovação da SEC. A medida não garante aprovação imediata, mas mostra avanço importante.
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Caso o ETF seja lançado, a LINK poderá ganhar exposição institucional significativa. Esse cenário tende a gerar impacto positivo no preço, já que fundos profissionais ampliariam a demanda.
Nesse sentido, as baleias parecem antecipar essa possibilidade. Segundo o analista on-chain Ali, grandes detentores adicionaram mais de 4 milhões de tokens LINK nas últimas duas semanas.
Em paralelo, os fluxos nas exchanges reforçam o comportamento otimista. Dados da Arca Research e da Coinglass mostram que a quantidade de LINK nas exchanges segue em queda livre, atingindo recentemente o menor nível em dois anos.
Esse comportamento reduz a pressão vendedora e fortalece a estrutura de oferta da criptomoeda.
Análise técnica mostra chance de salto corretivo, mas ainda exige cautela
Do ponto de vista técnico, a LINK tenta manter o suporte em US$ 14. A preservação desse nível evitaria uma queda até a próxima zona de suporte, localizada entre US$ 13 e US$ 12,80, o que representa risco de uma queda adicional de até 10%.
Mesmo assim, as Bandas de Bollinger mostram que uma defesa do nível atual é possível. A LINK raramente fica negociada abaixo da banda inferior, o que aumenta a chance de um salto corretivo.
Caso o ativo preserve o suporte, poderá buscar a banda média, situada em US$ 16,20. Nesse caso, a criptomoeda teria espaço para uma valorização de cerca de 15%.
Contudo, o RSI diário segue em queda e ainda está distante da região de sobrevenda, situada abaixo de 30. Isso indica maior espaço para novas baixas antes de qualquer reação consistente.
Por outro lado, o CMF apresenta um sinal promissor. Embora esteja abaixo de zero, o indicador voltou a subir, o que mostra entrada de capital no ativo.
Com isso, se o CMF cruzar a linha neutra e se somar aos fundamentos positivos já descritos, o cenário pode mudar. A conjunção desses fatores tende a favorecer um novo movimento de alta e até uma possível reversão de tendência.
Novos projetos ganham força no mercado
Mesmo com o momento instável da LINK, o mercado continua atento a projetos que oferecem utilidades concretas. Um dos destaques recentes é o Best Wallet Token ($BEST), que superou US$ 17 milhões arrecadados em sua pré-venda.
O token $BEST foi desenvolvido para entregar benefícios reais aos usuários. Entre eles estão taxas reduzidas, recompensas atrativas de staking e acesso antecipado a lançamentos de novos projetos por meio de um launchpad integrado.
O roadmap também chama atenção. A equipe planeja lançar um cartão de débito cripto, além de expandir o suporte para mais de 100 blockchains. Assim, o projeto se posiciona como uma solução robusta para usuários que desejam maior integração entre diferentes redes.
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