Nesta terça-feira (28), o Top 10 do mercado de criptoativos registrou desempenhos mistos. No entanto, a maioria das criptomoedas registrou perdas. A XRP registou alta de 1,5% e a Solana (SOL) abriu o dia com leve ganho de 0,2%. Essas foram as únicas valorizações relevantes nesta manhã. Por outro lado, o Bitcoin hoje caiu 0,9% e vale US$ 114.453.
Já o Ethereum (ETH) teve queda de 1,4% mas se manteve acima de US$ 4.100. Apesar das perdas, o preço do Bitcoin segue no positivo em outubro, com ganhos acumulados de 0,29%. Já o Ethereum tem queda de 0,84% no mês e pode registrar o segundo “uptober” consecutivo de desvalorização.
A BNB se desvalorizou 1,6% e teve a maior queda do dia no Top 10. No Top 100, as movimentações foram mais intensas: o token FIGR disparou quase 40% e o HBAR, da Hedera, teve alta de 16%. Só que as desvalorizações predominaram, com destaque para a queda de 7,6% no preço do token PI e a queda de 4,3% do token ENA.

De olho na resistência do Bitcoin
Apesar das recentes valorizações, do ponto de vista técnico, o BTC ainda encontra resistência. De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, a principal delas está na região de US$ 117 mil, quase US$ 3.000 acima do preço atual.
“Se rompido, esse nível pode abrir espaço para um novo movimento de alta em direção aos US$ 120 mil ou além. Por outro lado, os principais suportes estão localizados entre US$ 108 mil e US$ 110 mil, faixa que deve servir de referência caso ocorra uma correção de curto prazo”, explica Prado.
Nesse sentido, o Bitcoin permanece em uma fase de consolidação neutra a otimista, oscilando entre suas médias móveis de 100 e 200 dias. O preço não terá movimentações expressivas até que haja um rompimento ou do suporte de US$ 110 mil ou da resistência de US$ 117 mil.
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Para deixar os compradores otimistas, o Bitcoin se recuperou fortemente da região de suporte de US$ 109 mil, alinhado com a média móvel de 200 dias. De fato, o banco Standard Chartered afirmou que o Bitcoin cairia abaixo de US$ 100 mil no último fim de semana, mas agora diz que a criptomoeda “não perderá mais o suporte de US$ 100 mil”.

O que esperar do Bitcoin?
Esta área representa um ponto de inflexão crucial: um fechamento sustentado acima de US$ 117 mil confirmaria uma mudança estrutural e provavelmente impulsionaria a continuação em direção à zona de oferta de US$ 120 mil a US$ 122 mil.
No entanto, a formação da vela de rejeição perto da média móvel (MM) de 100 dias destaca a pressão de venda persistente por parte dos detentores de curto prazo. Caso essa rejeição aconteça, o Bitcoin pode buscar correções de preço abaixo de US$ 108 mil ou até US$ 105 mil.
Enquanto o Bitcoin permanecer preso entre as MM de 100 e 200 dias, espera-se que estenda sua fase de consolidação, acumulando energia para a próxima grande tendência. A região de US$ 108 mil a US$ 110 mil continua sendo a principal linha de defesa para os investidores otimistas.

