Vários endereços ligados ao projeto Casascius voltaram à ativa após mais de uma década de inatividade. As carteiras, que pertencem ao criador do chamado ‘Bitcoin físico’, movimentaram 9,5 BTC, equivalentes a cerca de US$ 10,3 milhões (R$ 55,4 milhões), segundo registros da blockchain que vieram a público na quarta-feira (22/10).
As transações chamaram a atenção não apenas pelo valor, mas também pelo simbolismo. Afinal, envolvem alguns dos primeiros bitcoins emitidos na história, quando o conceito ainda era restrito a entusiastas e desenvolvedores curiosos.
O que é o ‘Bitcoin físico’?
As moedas Casascius foram criadas entre 2011 e 2013 por Mike Caldwell, desenvolvedor norte-americano que buscava dar forma tangível ao Bitcoin. Cada unidade era feita de latão, prata ou ouro e trazia sob um holograma a chave privada de um endereço de Bitcoin.
Assim, o dono poderia ‘resgatar’ o valor digital gravado na peça, transformando o Bitcoin físico em criptomoeda novamente.
No entanto, o projeto parou em 2013, quando autoridades dos Estados Unidos classificaram as Casascius como instrumentos financeiros equivalentes à moeda, impondo restrições à sua emissão.
Por outro lado, as moedas se tornaram itens raros e cobiçados por colecionadores. Aliás, a combinação de valor histórico e escassez fez delas símbolos do início de uma era, antes mesmo do surgimento de outras criptomoedas promissoras.
Movimentação reforça o debate sobre segurança
Atualmente, as movimentações de moedas de Bitcoin físico são raras, geralmente indicando reorganizações de custódia ou migração para carteiras digitais mais seguras.
Em períodos de alta volatilidade, muitos investidores veteranos optam por redistribuir seus fundos entre carteiras ou atualizá-las para novos padrões de proteção.
Portanto, o episódio reforça a importância de práticas seguras de armazenamento, especialmente diante do avanço da tecnologia de rastreamento e do crescimento da indústria de carteiras físicas modernas.
Bitcoin Hyper busca revitalizar o ecossistema BTC
Enquanto isso, o cenário de cautela e reorganização entre os detentores de longo prazo tem aberto espaço para novos projetos que prometem ampliar a utilidade do Bitcoin. Um exemplo é o Bitcoin Hyper (HYPER), primeira solução Layer-2 a integrar a Solana Virtual Machine (SVM) à blockchain do BTC.
O HYPER utiliza a linguagem Rust e ferramentas familiares aos desenvolvedores, facilitando a criação de dApps, jogos e soluções DeFi com baixo custo. Então, o projeto surge como uma tentativa de tornar o Bitcoin mais competitivo frente a blockchains como Ethereum e Solana.

Já o modelo de staking do HYPER pode influenciar sua liquidez global. Afinal, se 1% do suprimento de BTC — cerca de 195.000 moedas, avaliadas em mais de US$ 22 bilhões — for bloqueado, o impacto na oferta será expressivo.
Com tudo isso em cima da mesa, o projeto já arrecadou mais de US$ 24 milhões em pré-venda, consolidando-se como uma das iniciativas com maior visibilidade do setor.
Para comprar HYPER, basta acessar o site oficial e conectar uma carteira compatível. Durante a pré-venda, é possível comprar com diversas moedas, além de cartão de crédito.
Além disso, o investidor pode optar pela Best Wallet, parceira do projeto. Essa é uma carteira cripto disponível para Android e iOS. Ao acessar a seção ‘Upcoming Tokens’, você consegue adquirir seus tokens antes do lançamento oficial.
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