O mercado financeiro global iniciou a semana com uma mudança significativa de fluxo e os investidores estão procurando as melhores criptomoedas para comprar.
A queda de mais de 5% no preço do ouro, equivalente a US$ 1,75 trilhão em valor de mercado, provocou uma migração expressiva de liquidez para o setor de criptomoedas. O movimento ocorre em meio ao alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e à expectativa de um tom mais moderado do Federal Reserve, que pode favorecer ativos de maior risco, como o Bitcoin.
A forte desvalorização do ouro, que vinha de uma sequência de máximas históricas, marcou um ponto de inflexão no comportamento dos grandes fundos globais. Com o metal cotado a cerca de US$ 4.098 por onça, analistas destacam que parte do capital antes alocado em ativos de proteção migrará para criptomoedas e outros instrumentos com potencial de maior retorno.
“O enfraquecimento do ouro abre espaço para o Bitcoin consolidar seu papel como porto seguro digital”, afirmou André Franco, CEO da Boost Research.
O pano de fundo geopolítico também influencia diretamente os preços. Afinal, as incertezas nas negociações entre Washington e Pequim, somadas ao risco de paralisação do governo norte-americano, criam um ambiente de alta sensibilidade aos juros e à liquidez global. Esse contexto misto faz com que investidores reavaliem posições, alternando entre busca por risco e prudência diante das incertezas fiscais.
O Bitcoin, por sua vez, mostra sinais de estabilização após semanas de forte volatilidade. A criptomoeda mantém o intervalo entre US$ 109 mil e US$ 115 mil, considerado pelos analistas como uma zona de consolidação técnica. A resistência em US$ 115 mil segue como ponto decisivo para confirmar um novo ciclo de alta sustentado por fluxos institucionais e ETFs de criptoativos.
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Liquidez do ouro migra para o Bitcoin
“O mercado entrou em fase de consolidação após o rali de outubro”, destacou o assistente financeiro WarrenAI, do Investing.com. “O Bitcoin reforça sua dominância de 59,1% e mantém o interesse institucional, enquanto o Ethereum mostra maior volatilidade, com 12,8% de participação e quase o dobro da variação do BTC. Ambos os ativos estão abaixo da média móvel de 50 dias, sinalizando lateralização e necessidade de disciplina dos investidores.”
Com a redução do apetite por ouro e a volatilidade moderada das criptomoedas, analistas enxergam um redirecionamento gradual de liquidez no mercado global. Essa rotação pode consolidar o Bitcoin e o Ethereum como os principais destinos de capital alternativo no quarto trimestre, especialmente se o Fed adotar uma postura mais branda e a tensão comercial continuar sob controle.
Melhores criptomoedas para comprar
Com o ouro perdendo US$ 1,75 trilhão em valor de mercado e a liquidez migrando para o setor de criptomoedas, investidores começam a buscar novas oportunidades de alta. Desse modo, o movimento, impulsionado pela expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos e pelo retorno do apetite institucional, reacende o debate sobre quais são as melhores criptos para comprar neste momento.
Entretanto, enquanto o Bitcoin entra em fase de consolidação, projetos mais novos como o Bitcoin Hyper ($HYPER) ganham força. A pré-venda do token já arrecadou US$ 24 milhões, o que o coloca entre os ativos mais promissores de 2025.
O Bitcoin Hyper foi criado como uma solução de Camada 2 para o ecossistema Bitcoin, prometendo velocidade semelhante à Solana (SOL) e suporte a contratos inteligentes. Assim, com o preço de US$ 0,013, analistas projetam valorização de até 300% até o fim da pré-venda.
De acordo com especialistas, o diferencial do projeto está em sua tecnologia baseada na Máquina Virtual Solana (SVM), que permite milhares de transações simultâneas e cria um ecossistema compatível com DeFi, NFTs e dApps. Além disso, o Hyper apresenta uma ponte canônica que conecta diretamente a blockchain principal do Bitcoin, mantendo segurança e interoperabilidade entre as camadas.
Outra aposta que desperta atenção é a Maxi Doge (MAXI), uma memecoin que tenta repetir o sucesso da Dogecoin em um novo ciclo de listagens. O token já levantou US$ 2,8 milhões e é vendido a US$ 0,000261 em pré-venda. Dessa forma, o modelo por estágios faz o preço subir a cada rodada, premiando quem entra antes. A expectativa é que o MAXI consiga uma vaga na Binance ainda neste trimestre, o que poderia desencadear uma forte valorização.
Best Wallet token e Ethereum
Já o Best Wallet Token (BEST) cresce como alternativa de utilidade. Ligado à carteira cripto Best Wallet, o token oferece cashback, taxas reduzidas e acesso a pré-vendas exclusivas. Assim, a campanha já arrecadou US$ 16 milhões, reforçando a confiança do mercado no projeto. Para analistas, o BEST tem potencial de se tornar um dos principais tokens de ecossistema em 2025, especialmente pela integração com o novo cartão de débito cripto da empresa.
Por fim, o Ethereum (ETH) continua sendo uma aposta sólida. Com preço em torno de US$ 4.000, o ativo combina fluxos de ETFs positivos e atualizações de rede, como as melhorias Pectra e Fusaka, que reduzem taxas e aumentam a velocidade das transações. O otimismo institucional e o crescimento do domínio sobre o Bitcoin reforçam o cenário de valorização até US$ 6.000.