No universo DeFi, utilidade é tudo. Por isso, o HYPE, token nativo da Hyperliquid, está colhendo esse prestígio. O ecossistema de trading da Hyperliquid acaba de ser plugado diretamente a MetaMask, uma das carteiras de autocustódia mais usadas do planeta.
Não é uma integração trivial. Trata-se de um salto estratégico que coloca derivativos perpétuos ao alcance de milhões de usuários dentro da própria wallet. Ou seja, qualquer investidor poderá abrir posições alavancadas sem sair do aplicativo, trocar de aba ou lidar com cadastros adicionais.
Interação da MetaMask segue tendência de wallets
Além disso, a mudança também simboliza uma virada de chave para o próprio DeFi. Dessa forma, saindo de plataformas isoladas e on-boarding trabalhoso para uma experiência de ‘um toque’ dentro de uma carteira familiar.
A blockchain L1 da Hyperliquid reforça esse desenho ao oferecer execução sem gás, finalização em segundos e liquidez ampla em mais de 150 ativos.
Com a MetaMask como porta de entrada, o token HYPE ganha vitrine e função prática.
Passando, assim, a ser integrado no dia a dia de um público que, muitas vezes, nunca negociou contratos perpétuos. Seja por esbarrar em atritos técnicos ou, até mesmo, pela dependência de corretoras de criptomoedas centralizadas.
HYPE dispara após o anúncio
Logo após o anúncio, HYPE disparou cerca de 3,3%, tocando a região de US$ 46,61, antes de recuar e negociar perto de US$ 43,08. A capitalização ultrapassou US$ 14 bilhões, colocando o projeto entre os maiores do setor.
Em termos de derivativos descentralizados, a Hyperliquid já figura no topo, com mais de US$ 14 bilhões de open interest diário, e hoje aparece como o terceiro maior gerador de receitas do mercado, atrás apenas de Tether e Circle.
O momento ganha um selo institucional extra. O S&P Dow Jones Indices incluiu a Hyperliquid no novo índice Digital Markets 50, que reúne as 15 principais criptomoedas e 35 companhias cripto listadas em bolsa. Estar nesse grupo costuma aumentar o radar de fundos e gestoras que seguem benchmarks amplos.
Outro suporte vem do programa de recompras diárias, na faixa de US$ 3 a US$ 5 milhões em HYPE, o que reforça a confiança dos detentores. Analistas consideram que o HYPE segue ‘barato’ pela metade do que deveria, com espaço para buscar US$ 100 se mantidos os ventos atuais.
A projeção se ancora em compras líquidas esperadas de US$ 300 a US$ 400 milhões via programa DATS em 2025, além de mais US$ 180 milhões pelo próprio Assistance Fund.
Para completar, a Ark Invest, de Cathie Wood, sinalizou interesse na estrutura DATS vinculada ao HYPE. Reforçando, assim, a tese de que a classe de ativos está migrando para o radar de casas com mandato cripto.
Maxi Doge: a aposta para os degenerados de plantão
Enquanto a Hyperliquid trabalha para padronizar perpétuos na carteira mais usada do mercado, o Maxi Doge (MAXI) aposta no extremo oposto: entretenimento puro e simples no espaço das memecoins.
O projeto se posiciona como a ‘versão anabolizada’ do Dogecoin, com ambição de emplacar listagens em CEXs, drops no Uniswap e até mercados de futuros com alavancagem de 1000x — um nível que pode transformar US$ 100 em uma história de sucesso ou em um lembrete severo sobre gestão de risco.
A proposta conversa com um público que busca volatilidade e viralização. O site oficial permite participar conectando uma carteira como a Best Wallet, com suporte para compra usando ETH, BNB, USDT ou USDC, além de cartão.
Depois da aquisição, os tokens podem ser colocados em staking pelo protocolo nativo, que hoje anuncia APY dinâmico de 120% para os primeiros participantes. Quem quiser acompanhar novidades pode seguir os canais oficiais no X e no Telegram.
Em resumo, a chegada dos perpétuos da Hyperliquid ao MetaMask eleva a régua de usabilidade DeFi e dá ao HYPE um vetor claro de adoção. Enquanto isso, narrativas paralelas como Maxi Doge, seguem atraindo capital especulativo.
Para o investidor, o mapa de oportunidades se alarga: de derivativos com liquidez institucional dentro da carteira a memecoins que surfam o zeitgeist.
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