A Plasma é uma rede de Camada 2 com foco exclusivo na criação e operação de stablecoins. A plataforma foi lançada no final de setembro junto com seu token, o XPL, e logo explodiu. Entre os dias 25 e 27 de setembro, o XPL disparou mais de 120% e saiu de US$ 0,74 para mais de US$ 1,67.
No entanto, o preço do token caiu forte desde então e já acumula perdas de 50% desde o final de setembro. Para completar, rumores sobre uma eventual venda de XPL por parte do projeto começaram a circular nesta sexta-feira (03). Isso fez o CEO da Plasma, Paul Faecks, ir até o X dizer que nenhum membro do projeto vendeu seus tokens.
Isso, contudo, não foi suficiente para interromper a desvalorização do token. Nas últimas 24 horas, o XPL perdeu 13% do seu valor e abriu o dia cotado a US$ 0,88%. Antes dessa queda, o token ainda se mantinha acima do nível de US$ 1,00.
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Token XPL cai com rumor
A controvérsia começou quando investigadores de blockchain sinalizaram grandes transações de XPL nas carteiras da equipe logo após seu lançamento. Os investigadores ligaram essas transações a vendas antecipadas feitas por investidores ou membros da plasma.
Críticos também apontaram a presença de ex-funcionários de projetos como Blast e Blur na equipe da Plasma. O Blast surgiu em 2024 e teve problemas de atraso no lançamento de seu token. E antes mesmo do lançamento, o projeto foi alvo de vários golpes que causaram perdas de milhões de dólares.
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Faecks, desde então, abordou as preocupações em torno do XPL e negou qualquer venda. O CEO reforçou que investidores e equipes não podem vender os tokens agora, já que existe um bloqueio de três anos para eles venderem. Ele também admitiu que três dos cerca de 50 funcionários da empresa trabalharam anteriormente na Blur ou na Blast, mas que a maior parte da equipe veio de empresas como Amazon, Google e Microsoft.
A declaração terminou com Faecks afirmando que eles estão “focados em construir o futuro do dinheiro”. A Plasma lançou sua criptomoeda nativa, a XPL, no início desta semana. O evento atraiu atenção, com o token brevemente em alta em grandes corretoras como a HyperLiquid, onde atingiu uma avaliação totalmente diluída de cerca de US$ 8 bilhões.
O projeto se apresenta como uma blockchain desenvolvida para transferências globais de dinheiro, começando com mais de US$ 2 bilhões em liquidez de stablecoins, transferências USDT sem taxa durante o lançamento e integrações em mais de 100 protocolos DeFi.
TVL da Plasma atinge US$ 5,7 bilhões
A rede principal da Plasma vem ganhando força desde o lançamento. De acordo com dados do DeFi Llama, seu valor total alocado (TVL, na sigla em inglês) já subiu para US$ 5,69 bilhões, classificando-a como a sexta maior rede de stablecoins, atrás de Ethereum, Tron, Solana, BNB Chain e Hyperliquid.
O lançamento recente foi apoiado por meses de campanhas comunitárias, incluindo uma campanha de arrecadação de depósitos em junho que atingiu US$ 1 bilhão em pouco mais de 30 minutos.
Com o lançamento da rede principal, a Plasma prepara um novo serviço, o Plasma One, um aplicativo para consumidores projetado como um “neobanco” nativo de stablecoins. Seus usuários poderão usar o app como um “banco descentralizado” e guardar stablecoins para poupar, gastar e enviar para outras pessoas.
Só que nem todos os usuários acreditaram na fala de Faecks. Um deles questionou a forte desvalorização do token e quem estaria vendendo se não os funcionários para causa esta perda de valor.