As ações da Circle registraram alta de cerca de 3% na manhã de terça-feira (30/9), após a divulgação de que a Visa iniciará um piloto de pagamentos internacionais.
A gigante de pagamento vai utilizar USDC e EURC, as stablecoins lastreadas em dólar e euro emitidas pela companhia. O programa, que será operado pelo Visa Direct, busca acelerar remessas e pagamentos B2B.
Reduzindo, assim, a necessidade de pré-depósitos de contas locais e solucionando um gargalo clássico das transferências transfronteiriças. Sobretudo em fins de semana e feriados bancários.
Visa testa stablecoins da Circle em pagamentos globais
Segundo Mark Nelsen, responsável por produtos de soluções comerciais e de movimentação de dinheiro na Visa:
‘A proposta é permitir que instituições financeiras e provedores de remessas movimentem recursos em tempo real, sem imobilizar capital por dias em diversos mercados.’
Em vez de manter saldos pré-depositados em cada país, o emissor poderia pré-fundear transações com stablecoins. Desse modo, liberando liquidez e mitigando pausas operacionais quando os sistemas tradicionais ficam indisponíveis.
A iniciativa foi detalhada durante o SIBOS, em Frankfurt, e integra a estratégia da Visa de modernizar tesourarias corporativas com instrumentos digitais. O piloto começa com um grupo restrito de parceiros e, segundo a empresa, deve ser ampliado até 2026.
A leitura do mercado é que o movimento reforça a tese de uso de stablecoins como trilho de pagamentos. Além disso, aproxima o ecossistema cripto das infraestruturas de rede já utilizadas pelo varejo e por empresas.
Corrente pró-stablecoins ganha impulso
O anúncio ocorre em um contexto de adoção acelerada. No primeiro semestre, a Visa adicionou suporte a USDG e PYUSD (PayPal USD) por meio de parceria com a Paxos, ampliando os caminhos de liquidação com ‘dólares digitais’.
Executivos de grandes bandeiras, como Visa e Mastercard, já haviam relativizado possíveis ameaças competitivas das stablecoins. Agora, os pilotos indicam que o vetor de crescimento será colaborativo: aproveitar a velocidade e o baixo custo desses tokens sem abrir mão da escala das redes de cartão.
Para a Circle, emissora do USDC e do EURC, a validação de uma gigante de pagamentos tende a destravar novos casos de uso e a reduzir o atrito de integração para bancos, fintechs e plataformas de remessas.
A reação positiva das ações reflete a tese de que um maior volume transacionado sobre stablecoins reguladas pode se traduzir em maior demanda por seus tokens e em contratos de infraestrutura.
Como o investidor pode surfar essa tendência com HYLQ?
A ampliação do uso de stablecoins por players globais sugere uma tese clara: exposição a empresas cripto de infraestrutura e a companhias listadas que possuem tesouraria em ativos digitais.
Esse universo inclui emissoras de stablecoins, redes e provedores de liquidação, empresas de pagamentos que integram tokens em seus fluxos e companhias ‘Bitcoin treasury’ que acumulam cripto em balanço.
É aqui que entra o HYLQ. Em vez de tentar selecionar, sozinho, quais nomes capturam melhor essa adoção — como a Circle na ponta das stablecoins ou empresas que adicionam cripto à tesouraria — o HYLQ estrutura a tese em um só lugar.
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Facilitando, dessa forma, a construção de uma alocação temática com governança, dados e disciplina.
Enquanto a Visa testa remessas em USDC e o mercado premia a Circle pela perspectiva de monetização, o investidor pode transformar esse sinal em estratégia.
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