O governo dos Estados Unidos iniciou nesta quinta-feira, 25 de setembro, a análise de nomes para a presidência da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês). O movimento, liderado pela Casa Branca, ganha relevância porque pode redefinir o futuro da regulação de criptomoedas no país.
Entre os nomes cotados estão Jill Sommers, ex-comissária da própria agência, e Kyle Hauptman, diretor da National Credit Union Administration (NCUA). Ambos têm histórico favorável à indústria cripto e são vistos como potenciais aliados do setor no cenário regulatório.
Fontes ligadas ao processo afirmam que as indicações fazem parte de uma estratégia para destravar nomeações que seguem paradas no Senado. A escolha de um perfil mais simpático às criptomoedas poderia reforçar a confiança institucional. Ao mesmo tempo, poderia ampliar o papel da CFTC na supervisão dos ativos digitais.
Sommers já atuou como comissária da agência entre 2007 e 2013, período marcado por debates intensos sobre a modernização de derivativos. Hauptman, por sua vez, construiu reputação como defensor da inovação financeira, com posições públicas em favor da tecnologia blockchain. Se um deles assumir o comando, o mercado pode assistir a um avanço na clareza regulatória, um dos principais pedidos de investidores e empresas do setor.
Nova presidência da CFTC
A comunidade cripto acompanha de perto cada sinal. O investidor Marc Andreessen chegou a comentar com ironia em uma rede social que a disputa pelas nomeações “explica por que os gêmeos Winklevoss estavam atrás de mim”. A declaração, embora em tom leve, reflete como decisões políticas em Washington exercem impacto direto sobre o mercado digital.
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O histórico reforça essa percepção. A indicação de Chris Giancarlo, conhecido como “Crypto Dad”, elevou a confiança no mercado em 2017 e coincidiu com o início da listagem de contratos futuros de Bitcoin nos Estados Unidos. Esse exemplo mostra como mudanças na liderança da CFTC podem alterar o humor dos investidores.
Atualmente, o Bitcoin (BTC) negocia a US$ 111.584,32, acumulando queda de 1,29% nas últimas 24 horas. A moeda mantém valor de mercado de US$ 2,22 trilhões e circulação de 19,9 milhões de unidades, próxima do limite de 21 milhões.