Donald Trump abriu uma nova frente de batalha contra a imprensa dos Estados Unidos. O presidente entrou com um processo de US$ 15 bilhões contra o New York Times (NYT). Ele acusa o jornal de ter prejudicado a reputação de sua memecoin TRUMP. A ação foi protocolada em uma corte da Flórida e também envolve sua rede social Truth Social e a Trump Organization.
De acordo com Trump, o jornal publicou artigos e um livro difamatórios que atacaram sua imagem, sua família e até seus empreendimentos no setor de criptomoedas. O republicano afirma que o NYT atua como um “braço midiático” do Partido Democrata e que buscou prejudicar sua campanha de 2024 com reportagens negativas.
O processo retoma ameaças legais feitas meses atrás, quando o jornal revelou cartas enviadas ao pedófilo Jeffrey Epstein. Entre os documentos estava um poema e um desenho de uma mulher nua, supostamente escritos por Trump, mas ele negou a autoria.
Na petição, Trump descreve o NYT como responsável por uma “rotina industrial de difamação em larga escala” contra adversários políticos. A ação cita três reportagens e um livro publicados antes da eleição, todos classificados como “maliciosos e falsos”.
O jornal também se tornou alvo por suas coberturas sobre a memecoin TRUMP, que chegaram a apontar riscos de influência estrangeira e perdas milionárias para investidores. O NYT chegou a descrever o projeto como um “míssil de corrupção”, algo que teria prejudicado diretamente o valor de mercado da moeda.
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Memecoin TRUMP poderia ter ‘arrecadado’ mais dinheiro
Entre os maiores investidores do token está o bilionário chinês Justin Sun, que recebeu apoio financeiro da World Liberty Finance, ligada a Trump, e foi nomeado consultor do projeto. Mas a relação azedou recentemente, quando a empresa bloqueou os endereços digitais do empresário.
Hoje, a capitalização de mercado da memecoin TRUMP está em torno de US$ 1,7 bilhão, queda de quase 80% em relação ao auge de US$ 8,8 bilhões. Apesar disso, a moeda segue como símbolo da mistura entre política e criptoativos.
Trump também destaca no processo que seus filhos, Eric e Donald Trump Jr., têm atuado no setor de criptomoedas, participando de mercados de previsão, firmando parcerias com corretoras de criptomoedas e até se envolvendo em plataformas de streaming financiadas por Tether. Contudo, críticos apontam possíveis conflitos de interesse nesse movimento.