A Dogecoin (DOGE) opera em alta nesta quinta-feira (11), com o mercado atento a movimentações decisivas. A expectativa está dividida entre o comportamento on-chain e o aguardado lançamento do primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) da memecoin nos Estados Unidos.
Nas últimas 24 horas, a DOGE chegou a subir 4%, registrando um topo em US$ 0,255. Esse é seu maior nível desde 14 de agosto, reacendendo a discussão sobre a possibilidade de rompimento dos US$ 0,30. Confira, a seguir, o que esperar para o ativo.
ETF de Dogecoin gera expectativa
O ETF de Dogecoin, chamado $DOJE, se diferencia dos fundos de Bitcoin e Ethereum. Esses ativos foram registrados sob a Lei de Valores Mobiliários de 1933, exigindo aprovação explícita da SEC. Por outro lado, o DOJE foi registrado sob a Lei de Sociedades de Investimento de 1940, conhecida como “Lei 40”.
Essa estrutura criou um atalho regulatório, tornando o fundo efetivo automaticamente, a menos que a SEC se opusesse. A NYSE Arca deve negociar as cotas do fundo, assim como lista a maioria dos ETFs de criptomoedas no país.
O analista da Bloomberg, Eric Balchunas, destacou que o DOJE seria o primeiro ETF nos EUA a deter um token sem utilidade, ressaltando a raridade do movimento em Wall Street.
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A previsão inicial era de lançamento nesta quinta, mas segundo Kyle Chassé, o evento foi adiado. Agora, o fundo deve estrear na sexta-feira (12), mantendo o mercado em suspense.
Baleias reforçam posição e antecipam movimento
Enquanto a estreia do ETF não acontece, os dados on-chain indicam maior confiança das baleias. Segundo a Santiment, investidores com mais de 1 bilhão de DOGE adicionaram cerca de US$ 50 milhões à sua posição nas últimas 24 horas.
O apetite também aparece nos mercados futuros. Na Binance, quase 80% das posições de grandes players são de compra (long). Esse comportamento sugere expectativa de valorização, alinhada ao possível impacto do ETF.
Nesse sentido, a concentração de compras por grandes investidores tende a impulsionar o preço. Caso a demanda continue, a DOGE pode romper a barreira de US$ 0,30 e consolidar nova etapa de alta.
Resistências, suportes e projeções
O gráfico semanal mostra que a Dogecoin tenta retomar força após correção brusca em julho. O rompimento do topo atual em US$ 0,27 acionaria a extensão de Fibonacci, que projeta novo alvo em US$ 0,33. Isso representaria valorização superior a 30%.
No gráfico diário, a EMA de 9 dias voltou a cruzar acima da EMA de 21 dias, confirmando reversão para tendência de alta. Apesar disso, a resistência em US$ 0,25 segue relevante. Esse nível segurou compradores por mais de um mês e ainda pode oferecer obstáculos.
Caso não rompa essa região, a DOGE pode recuar e testar novamente o suporte em US$ 0,20. Portanto, o desempenho do ETF e a pressão das baleias devem ser cruciais para definir a trajetória de curto prazo.
Maxi Doge ganha espaço no mercado
Enquanto a Dogecoin chama atenção com o possível ETF, outro projeto inspirado nela cresce rapidamente. O Maxi Doge (MAXI) foi criado para traders de alto risco e adeptos de alavancagem extrema. Com um mascote Shiba Inu musculoso, o token permite operações de até 1.000x.
O projeto atraiu forte tração em sua pré-venda, atualmente em vigor. Cerca de 25% do fornecimento total está reservado para o Fundo Maxi, que recompensa os investidores com maior retorno sobre o investimento.
Além disso, os stakers recebem pagamentos diários e participam de eventos gamificados e ativações de comunidade. Esses diferenciais mostram como novas iniciativas continuam explorando a cultura das memecoins, mesmo quando a Dogecoin domina os holofotes.