O Bitcoin (BTC) teve uma leve alta na quinta-feira (11/9), avançando 0,7%. Portanto, acompanhou o sentimento positivo dos investidores mesmo com a divulgação de dados mais duros sobre a inflação nos Estados Unidos.
No entanto, o ativo ainda acumula perdas desde o recorde registrado em meados de agosto, o que mantém parte do mercado em alerta.
Inflação e emprego pressionam o Federal Reserve
Os últimos indicadores econômicos trazem sinais mistos para os investidores. E isso vem refletindo no preço das criptomoedas promissoras.
O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,4% em agosto, no maior avanço desde janeiro, levando a inflação anual para 2,9%. Portanto, contrariou a expectativa de inflação menor.
Por outro lado, os pedidos de seguro-desemprego saltaram para 263 mil, acima das estimativas de 235 mil e no maior nível em quase quatro anos.
Então, a expectativa cresce para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), marcada para 17 de setembro. Afinal, o Fed vai sustentar um corte nos juros mesmo com a inflação ainda assustando?
Os contratos futuros já precificam um corte de 0,25 ponto percentual, mas alguns traders consideram a possibilidade de uma redução de 0,5 ponto, diante da fraqueza do mercado de trabalho.
Taxas menores costumam aumentar a liquidez disponível e tendem a favorecer ativos de risco, como o BTC. Por isso, o movimento de alta tem ganhado força nas últimas semanas, mesmo de forma gradual.
IPOs impulsionam o setor cripto nos EUA
O cenário favorável não se limita ao Bitcoin. Afinal, o setor cripto celebra novas ofertas públicas de ações de grandes empresas cripto.
A Figure Technology levantou US$ 787 milhões em sua estreia, vendendo 31,5 milhões de ações a US$ 25 cada.
Também a Gemini, exchange apoiada pelos gêmeos Winklevoss, aumentou a faixa de preço de sua oferta inicial. Agora, ela pensa em atingir uma avaliação de até US$ 3,08 bilhões.
Por outro lado, empresas como Circle, Bullish e eToro já tiveram boas estreias em 2024 e seguem aproveitando o ambiente regulatório favorável do governo Trump.
Enquanto isso, o mercado de altcoins mostra desempenho misto. O Ether (ETH) segue estável em torno de US$ 4.440. Já o XRP avança levemente, e o SOL sobe 2%. Entre as memecoins, o Dogecoin valoriza 2,5%, enquanto o $TRUMP registra queda de 0,7%.
Bitcoin Hyper quer expandir a utilidade do BTC
Enquanto o preço do BTC tenta recuperar força, surgem projetos que buscam ampliar seu papel no ecossistema cripto.
Por exemplo, o Bitcoin Hyper ($HYPER) propõe adicionar uma Camada 2 à rede Bitcoin, tornando-a capaz de suportar memecoins, NFTs e dApps.
A pré-venda do token mostra que o mercado está confiando no projeto. Afinal, ele já arrecadou mais de US$ 15 milhões, com um interesse crescente dos investidores. O objetivo é reforçar a posição do token como um catalisador para uma versão mais programável do Bitcoin.
Para adquirir o $HYPER, os usuários podem utilizar ETH, USDT, BNB ou cartão de crédito no site oficial. Também é possível usar a Best Wallet, carteira sem custódia parceira do projeto, acessando a aba Upcoming Tokens para efetuar a compra.
Por fim, se iniciativas como o Bitcoin Hyper tiverem sucesso, o BTC pode deixar de ser visto apenas como reserva de valor e se tornar uma peça central no futuro da Web3.
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