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Memecoins lucram com morte do ativista Charlie Kirk

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O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros durante uma palestra na Utah Valley University, provocou choque nos Estados Unidos e gerou reações imediatas nos mercados de criptomoedas. Em poucas horas, desenvolvedores lançaram uma série de memecoins ligadas ao nome e à imagem do ativista, muitas apresentadas como homenagem e outras exploradas com clara intenção especulativa.

A principal entre elas, chamada Justice For Charlie (CHARLIE), atraiu atenção instantânea nas exchanges descentralizadas. Baseada na rede Solana (SOL), a moeda chegou rapidamente ao valor de US$ 0,0136, antes de recuar para US$ 0,00886.

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Esse movimento inicial levou a capitalização a US$ 12,4 milhões, com volume de US$ 93 milhões em negociações. No entanto, uma forte realização de lucros reduziu a liquidez para apenas US$ 1,48 milhão, mesmo com mais de 36,500 traders ativos.

Pouco depois do surgimento do token, a exchange BingX e outras plataformas anunciaram a listagem do CHARLIE, estimulando ainda mais a entrada de investidores.

Memecoins do ativista Charlie Kirk

Memecoin ativista Charlie Kirk
Imagem: X

A velocidade do processo aumentou a desconfiança de analistas, que apontaram sinais de que grandes influenciadores do mercado cripto lucraram centenas de milhares de dólares em poucas horas de operação. Para eles, o padrão segue características de pump and dump, com manipulação de preços e aproveitamento da comoção popular.

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A análise on-chain revelou ainda vendas expressivas de carteiras ligadas ao contrato do token e a criação de mais de 700 novos endereços associados ao ativo. Esse comportamento levantou suspeitas de estratégias para inflar artificialmente a demanda e dar a impressão de crescimento orgânico.

Enquanto críticos enxergam apenas uma tentativa oportunista de lucrar em meio ao luto, defensores descrevem as moedas como uma forma digital de protesto e homenagem. Segundo eles, participar da negociação representa solidariedade à família de Kirk e uma maneira de manter viva a memória do ativista.

Apesar dessas leituras divergentes, o fato é que o episódio mostra como o universo das criptomoedas responde de forma imediata aos acontecimentos. A morte de Charlie Kirk, de 31 anos, amplamente condenada como violência política, abriu espaço para debates sobre os limites éticos da especulação financeira.

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