Esta terça-feira (26) foi mais um dia de baixa para todas as criptomoedas. Mais uma vez o Top 10 não teve nenhuma valorização – o Bitcoin hoje voltou a cair e dessa vez perdeu o suporte de US$ 110 mil.
De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda registrou queda de 1,3% nas últimas 24 horas e um leve aumento no volume de negociação, que chegou a quase US$ 55 bilhões. Com exceção da USDC, o preço do Bitcoin registrou a menor queda do Top 10, enquanto a Solana (SOL) liderou as perdas com queda de 3,7%.
Já o Ethereum (ETH) perdeu 2,6% e abriu o dia valendo US$ 4.429. Desde a última máxima desse ciclo, o preço da criptomoeda teve queda superior a US$ 300. A Dogecoin (DOGE) caiu 3,2% e a Tron (TRX) perdeu 1,1%.
Os últimos dias têm sido bastante voláteis para o BTC. Seu preço caiu gradualmente durante a maior parte da semana passada, resultando em perdas superiores a US$ 6.000. De acordo com o CoinGecko, a desvalorização do Bitcoin chegar a 4,3% nos últimos sete dias.
Bitcoin hoje: padrão de baixa formado
O cenário de baixa do Bitcoin piorou no último final de semana, quando a criptomoeda teve sua maior queda neste ciclo. De fato, a criptomoeda saiu de US$ 115 mil para US$ 111 mil, causando mais de US$ 300 milhões em liquidações em uma única hora.
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Na segunda-feira (25), os compradores assumiram o controle novamente no final do dia e tentaram recuperar a tendência de alta. Só que eles não conseguiram fazer isso e a força vendedora retomou o controle, fazendo o Bitcoin chegar na mínima de US$ 109.214 na manhã desta terça-feira.
O valor de mercado do Bitcoin caiu para menos de US$ 2,2 trilhões, enquanto seu domínio sobre as altcoins se recuperou ligeiramente para 56,6%.
“O Bitcoin segue padrão baixista após formar topo descendente na sexta-feira e romper importante linha de tendência de alta desde abril. O preço caiu para a faixa de US$ 110.700, seu suporte imediato, com resistência importante apenas em US$ 117.400 e depois US$ 120 mil”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
De acordo com Prado, a configuração de médias móveis (GMMA) sugere aumento de pressão vendedora — EMAs de curto prazo sinalizam cruzamentos abaixo das médias de longo prazo. Além disso, o MACD semanal já apresenta leitura negativa, reforçando tendência de queda no curto prazo.
“Existe a possibilidade de repique técnico para o BTC, mas viés permanece lateral/baixista até romper US$117 mil com força”, destacou.
Altcoins seguem em queda
O cenário com as altcoins de média capitalização é semelhante, e é por isso que o valor de mercado geral do mercado de criptomoedas caiu US$ 60 bilhões. A queda percentual foi de 1,7% e o valor de mercado das criptomoedas despencou para US$ 3,86 trilhões.
“Apesar de fatores positivos como o otimismo em torno do staking ETF do Ethereum e crescimento forte de volumes em DeFi (como o Hyperliquid), o Bitcoin mostra tendência de fraqueza após não sustentar altas depois do Jackson Hole. Traders institucionais e varejistas obtêm lucros diante da instabilidade macroeconômica global, incertezas sobre novas tarifas internacionais e profundas geopolíticas”, disse Prado.
Pelo lado positivo rotação de capital do Bitcoin para Ethereum e altcoins indica início de migração para ativos de maior risco, beneficiando as altcoins. Mas Prado destaca que ainda não há “transferências plenas de altseason” no momento.
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