O Bitcoin (BTC) voltou a enfrentar riscos de perder o suporte em US$ 110.000, em meio a um movimento mais amplo de liquidação no mercado de criptomoedas. De acordo com dados históricos, o mês de setembro pode representar dificuldades para a principal criptomoeda.
Conforme informações da plataforma de análise TrendSpider, compartilhadas em 25 de agosto, o Bitcoin apresentou apenas 40% de taxa de sucesso em setembro desde 2015, com retorno médio de -2,5%. O levantamento mostra que o mês se junta a agosto como um dos períodos menos favoráveis para os investidores da moeda digital.
Em contrapartida, meses como fevereiro (82% de taxa de sucesso) e outubro (90%) historicamente registraram ganhos expressivos. É claro que isso não significa, necessariamente, que setembro será um mês ruim para o Bitcoin.
Bitcoin vai cair mais?
Esse cenário ocorre em um momento em que o ativo enfrenta um novo ciclo de pressão negativa, marcado pela venda de grandes investidores (“baleias”) e pela saída de recursos de fundos negociados em bolsa (ETFs). Esses fatores reduzem a confiança do mercado.
O analista conhecido como BitBull destacou que o Bitcoin voltou a se apoiar sobre a média móvel exponencial de 50 dias (50-EMA), um nível considerado essencial no atual ciclo de alta. No entanto, ele alertou que ainda pode haver espaço para uma correção adicional.
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Historicamente, o BTC chegou a romper esse suporte em momentos anteriores, provocando quedas mais intensas antes de retomar a tendência de valorização.
Nesse sentido, BitBull apontou que o preço pode testar novamente a faixa entre US$ 106.000 e US$ 108.000. Embora represente um movimento de queda de curto prazo, o analista avalia que tal correção poderia funcionar como um “bear trap”, eliminando traders excessivamente alavancados antes de uma nova perna de alta.
No momento da publicação, o Bitcoin era cotado a US$ 111.199, o que representa uma queda de 3% em 24 horas. Caso o suporte de US$ 110.000 seja perdido, analistas alertam que a correção pode se intensificar, levando a cotação para abaixo de US$ 100.000.