O Nubank lançou mais um ETF de Bitcoin (BTC) nesta quarta-feira (20). Chamado de NBIT11, este fundo é pioneiro no Brasil a oferecer exposição ao Bitcoin por meio de contratos futuros negociados na B3.
A Nu Asset, gestora de fundos de investimentos do banco, desenvolveu o fundo em parceria com a Nasdaq. Ele já está disponíveis para os clientes do banco e sua cota estreou na B3 valendo R$ 50. O ETF opera com leve alta e vale R$ 50,14 por cota.
De acordo com a Nu Asset, o NBIT permite que investidores acompanhem a variação do preço da criptomoeda de forma prática e por meio de um fundo de investimento. Trata-se, portanto, de uma opção para quem deseja acompanhar o preço do Bitcoin sem ter que custodiar a criptomoeda.
“O NBIT11 foi desenvolvido como mais uma alternativa para investidores que desejam se expor ao mercado de criptoativos. Com exposição financeira ao preço futuro do Bitcoin, o ETF oferece acesso de forma simples e alinhada às práticas do mercado financeiro tradicional”, afirma Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.
Além disso, Kikuchi celebrou o novo ETF como mais um passo em nossa estratégia de oferecer aos clientes as ferramentas para diversificar seus investimentos. O fundo tem taxa de administração baixa (apenas 0,5% ao ano) e liquidez D+2. Ou seja, o investidor que vender a cota recebe o dinheiro em dois dias úteis.
No final de julho, o Nubank trouxe de volta a NuCoin após 10 meses de inatividade. Renovado, o objetivo do novo programa é premiar os clientes do banco com engajamento para que eles cumpram tarefas dentro do aplicativo. Além da volta da NuCoin, o Nubank lançou vários serviços ligados a stablecoins.
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Detalhes do ETF
O NBIT11 replica o Índice Nasdaq Brazil Bitcoin Futures TR (NQBTCBRT). Este índice surgiu exclusivamente por causa do lançamento desse novo ETF, e acompanha o desempenho dos contratos futuros de Bitcoin com vencimento mensal mais próximo na B3.
Lançado em abril do ano passado, o contrato futuro de Bitcoin já movimentou mais de R$ 2 trilhões em volume financeiro na bolsa. Estes contratos permitem a exposição ao Bitcoin sem a necessidade de comprá-lo ou armazená-lo diretamente. São uma forma de dar exposição ao Bitcoin dentro da bolsa de valores.
Eles também são diferentes dos ETFs à vista, como o QBTC11 e o BITH11, já que estes compram Bitcoin diretamente. Além disso, os ETFs à vista oferecem exposição ao preço do Bitcoin no momento. Por outro lado, o NBIT11 dá aos investidores exposição ao preço futuro do Bitcoin de forma mais eficiente e escalável, reduzindo os custos operacionais.
Nesse sentido, o ETF contará com uma taxa global decrescente: à medida que o patrimônio do fundo crescer, a taxa cobrada será progressivamente menor. Este valor começa com 0,5% ao ano, mas vai caindo conforme o fundo recebe mais capital.
O NBIT11 oferece liquidez em reais e transparência, operando sob a supervisão da CVM e em conformidade com as normas do mercado financeiro brasileiro, disse o Nubank.