A MetaMask, carteira de criptomoedas popular no ecossistema da blockchain Ethereum, pode divulgar detalhes de sua própria stablecoin atrelada ao dólar em breve. Isso pode acontecer possivelmente ainda nesta semana, de acordo com uma fonte próxima ao assunto.
O ativo deve se chamar MetaMask stablecoin (mUSD) e já havia sido mencionado após a publicação antecipada de uma proposta de governança que foi rapidamente excluída na semana passada. Caso a previsão se confirme, o token lastreado em dólar chegará ao mercado oficialmente até o fim deste mês.
De acordo com a fonte, a MetaMask, que afirma contar com mais de 30 milhões de usuários ativos mensais, está desenvolvendo a stablecoin com apoio da Bridge, empresa adquirida pela fintech Stripe no início deste ano. A Bridge auxilia negócios a integrar pagamentos com stablecoins e também atua no protocolo de emissão M^0.
Stablecoin da MetaMask
Além da colaboração com a Bridge, a MetaMask também conta com a gestora de ativos Blackstone para oferecer serviços de custódia e gestão de tesouraria do mUSD.
Procuradas, MetaMask e M^0 não comentaram o assunto. Blackstone e Bridge tampouco responderam aos pedidos de comentário.
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Assim como outras grandes plataformas de criptomoedas que mantêm valores expressivos em stablecoins já consolidadas, como o USDT da Tether e o USDC da Circle, a iniciativa da MetaMask busca explorar a rentabilidade dos ativos de reserva dessas moedas digitais. Normalmente, esses ativos possuem títulos de curto prazo e alta liquidez, como Treasuries dos Estados Unidos.
Se confirmada, a entrada da MetaMask no segmento de stablecoins pode ampliar sua participação no mercado de pagamentos. Ao mesmo tempo, pode reforçar seu papel no ecossistema DeFi. Ainda, cria novas fontes de receita a partir do rendimento gerado pelas reservas do mUSD.