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Rede Arc

Circle anuncia blockchain específica para criação de stablecoins

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Após seu bem-sucedido IPO em junho, a Circle revelou na terça-feira (12) os planos de lançar sua própria blockchain de Camada 1. Chamada Arc, a nova rede terá como foco a criação de stablecoins, mas tendo a USDC como principal token, incluindo para o pagamento de taxas.

De acordo com o anúncio da Circle, a nova rede tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2025. A Arc terá compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) e permitirá que empresas criem suas stablecoins. O movimento ocorre após a aprovação da Lei GENIUS, que visa estimular o crescimento das stablecoins nos Estados Unidos.

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Com a nova lei, diversas empresas já planejam lançar suas stablecoins. E com a Arc, a Circle pretende usar isso para gerar novas operações – e receitas. A nova rede usará USDC como token de gas nativo, incluirá um mecanismo de câmbio para stablecoins, liquidação em tempo real e ferramentas de privacidade.

A Circle é a segunda maior emissora de stablecoins, respondendo por US$ 65 bilhões do total aproximado de US$ 260 bilhões da oferta total de stablecoins atreladas ao dólar americano, de acordo com o painel de dados do The Block. No pregão de segunda-feira (11), as ações da empresa fecharam o dia valendo US$ 161,17, uma alta de 1,35%.

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Preço das ações da Circle no último pregão. Fonte: TradingView.

Circle divulga resultados financeiros do 2º trimestre

A notícia surge em meio à divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre da Circle, na terça-feira. No segundo trimestre, a quantidade de USDC em circulação cresceu 90% em relação ao ano anterior. Com isso a empresa chegou a US$ 65,2 bilhões em valor de mercado, contra US$ 61,3 bilhões em julho.

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A receita total e a receita de reservas aumentaram 53%, chegando a US$ 658 milhões. Outras receitas aumentaram 252% em relação ao ano anterior, refletindo o forte crescimento na receita de assinaturas, serviços e transações.

No entanto, a empresa reportou um prejuízo líquido de US$ 482 milhões. Esse aumento ocorreu sobretudo devido a US$ 591 milhões em despesas não monetárias relacionadas ao IPO. De acordo com a empresa, as receitas envolvem US$ 424 milhões em remuneração baseada em ações e US$ 167 milhões do aumento no valor justo da dívida conversível.

Por outro lado, o EBITDA ajustado cresceu 52% em relação ao ano anterior, para US$ 126 milhões.

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“Estou orgulhoso do desempenho da Circle no segundo trimestre, o nosso primeiro como empresa de capital aberto, onde demonstramos crescimento sustentado e adoção da nossa plataforma em uma infinidade de casos de uso e com um conjunto diversificado de parceiros que definem o setor”, disse o cofundador, CEO e presidente do conselho da Circle, Jeremy Allaire.

A Circle também destacou a importância da promulgação da Lei GENIUS no mês passado, estabelecendo um regime regulatório federal para stablecoins de pagamento. Essa mudança contribuiu para dar mais solidez ao modelo de negócio da empresa, permitindo até a expansão de suas atividades.

“O compromisso de longa data da Circle com a conformidade regulatória foi amplamente codificado pelas obrigações do GENIUS, o que fortalece a posição da Circle como a principal emissora regulamentada de stablecoins”, disse a empresa.

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