O Banco do Brasil, por meio da BB Asset, anunciou a quinta-feira (07) o lançamento do BB MM Bitcoin FIF Resp Ltda. Trata-se de é um fundo de investimento que oferece exposição indireta ao preço do Bitcoin por meio de ETFs que replicam o Nasdaq Bitcoin Reference Price.
De acordo com o comunicado, esse índice, criado pela bolsa Nasdaq, fornece o preço de referência do Bitcoin em tempo real. Assim, permite que investidores acompanhem o desempenho do principal ativo digital do mundo de forma regulada.
Além disso, o novo fundo amplia o portfólio da BB Asset no segmento de investimentos alternativos. O Banco diz que busca atender investidores que desejam diversificar aplicações com ativos digitais dentro de um ambiente fiscalmente estruturado. O investimento inicial mínimo é de apenas R$ 0,01, o que democratiza o acesso ao mercado de criptoativos e o torna viável para todos os perfis de investidores.
A estimativa é captar R$ 50 milhões por ano. Atualmente, a BB Asset já é relevante no setor, com o fundo BB MM Cripto, o terceiro maior fundo de criptoativos do Brasil, que possui patrimônio líquido de mais de R$ 280 milhões e mais de 28 mil cotistas. O novo fundo foi estruturado para atender à Lei nº 14.754/2023, garantindo tributação favorecida e isenção de “come-cotas” desde que mantenha 95% do capital alocado em fundos compatíveis.
Investimento em Bitcoin e ETFs
De acordo com Fabrício Reis, diretor comercial e de produtos da BB Asset, a inclusão do Bitcoin no portfólio reforça o compromisso com a inovação.
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“Com estratégia criteriosa, o fundo proporciona uma forma eficiente e regulada de acessar o mercado de criptoativos, alinhada às tendências globais e às demandas de investidores atentos à evolução do mercado financeiro.”
O lançamento ocorre em um momento de movimentações relevantes no mercado internacional. Em julho, os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA registraram uma saída líquida de US$ 323,5 milhões. O maior deles, o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, teve uma retirada de US$ 292,2 milhões, uma das maiores saídas diárias de 2025.
Apesar dessas retiradas, dados da Capriole mostram que o interesse das tesourarias corporativas permanece forte. O maior dia do mês, 21 de julho, registrou compras acima de 26.700 BTC, o equivalente a US$ 3 bilhões. Charles Edwards, fundador da Capriole, destacou que grandes saídas de tesourarias costumam coincidir com fundos locais de preço. Historicamente vistos como sinal de compra para investidores de longo prazo.
Com o lançamento do BB MM Bitcoin FIF Resp Ltda, o Banco do Brasil fortalece sua posição no mercado de investimentos digitais e oferece aos clientes exposição regulada ao Bitcoin, integrando inovação e segurança em um só produto.