Em meio ao rali das criptomoedas, um em especial tem se destacado: o Ethereum. A segunda criptomoedas com maior valor de mercado tem tido um desempenho melhor que o do Bitcoin. Com isso, está atraindo o interesse de diversos investidores institucionais.
O mais novo deles é Peter Thiel, bilionário cofundador do PayPal e do Palantir, que adquiriu uma participação de 9,1% na BitMine Immersion Technologies, empresa especializada em mineração de Bitcoin que recentemente anunciou sua mudança de foco para Ethereum.
O anúncio, feito através de um documento regulatório arquivado pelo empresário junto a SEC, fez as ações da mineradora dispararem 17% em poucas horas, fazendo com que os ganhos acumulados chegassem a 500%.
A movimentação de Thiel não é isolada. A BitMine recentemente atraiu atenção ao nomear Tom Lee, cofundador da Fundstrat e conhecido analista de criptomoedas, como presidente de seu conselho administrativo.
Além disso, a empresa concluiu uma rodada de investimentos de US$ 250 milhões, com participação de heavyweights como Pantera Capital e Galaxy Digital, para ampliar suas reservas em Ethereum.
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300 mil ETH
Atualmente, a BitMine detém impressionantes 300.657 ETH, avaliados em mais de US$ 1 bilhão. A última compra, anunciada na quarta-feira (16), fez com que o volume de Ethereum dobrasse, posicionando-se como uma das maiores detentoras corporativas do ativo.
O interesse institucional pelo Ethereum vem ganhando força nos últimos meses, com o preço do criptoativo dobrando em apenas três meses e ultrapassando a marca dos US$ 3.400. Algo que não ocorria desde janeiro.
Analistas apontam que, enquanto o Bitcoin continua sendo visto principalmente como reserva de valor, o Ethereum tem se destacado por oferecer utilidade prática. Especialmente para as stablecoins, que devem turbinar o ecossistema a partir da aprovação da legislação nos EUA.
Vale destacar que dentro do protocolo estão mais de 50% de todas as stablecoins cunhadas. Um valor que supera a casa dos US$ 120 bilhões, e que deve subir com o interesse crescente em Ethereum.
O bilionário não é o único nessa corrida por Ethereum. Os ETFs de Ethereum estão tendo máximas recordes, com as buscas de investidores de Wall Street por exposição ao ativo. Além disso, recentemente, a SharpLink se tornou-se a empresa com maior quantidade de Ethereum do mercado.
Agora, a BitMe quer entrar nessa corrida. Com uma estratégia agressiva de acumulação de Ethereum e o apoio de nomes como Thiel e Lee, a empresa está posicionada para se tornar um caso emblemático na adoção institucional de criptoativos, seguindo os passos da MicroStrategy no universo do Bitcoin.