O primeiro ETF de Solana com staking nos Estados Unidos estreou nesta quarta-feira (3) com um volume de negociação de aproximadamente US$ 33 milhões, de acordo com o analista sênior de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas.
O fundo, chamado REX-Osprey Solana + Staking ETF, fechou o dia com cerca de US$ 1 milhão em ativos sob gestão. Mas este número pode chegar a US$ 10 milhões já no segundo dia de negociação, conforme projeções baseadas no volume inicial.
O ETF foi lançado sob as regras da Investment Company Act de 1940, legislação mais rigorosa para veículos de investimento do que a estrutura tradicionalmente usada em propostas anteriores de ETFs de criptoativos. Entre os requisitos está a custódia dos ativos por uma instituição qualificada.
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ETF de Solana com staking estreia bem
Para cumprir essa exigência, o ETF de Solana contratou a Anchorage Digital como custodiante. A empresa é o único banco com regulamentação federal nos EUA autorizado a custodiar e fazer staking de ativos digitais.
“O staking é o próximo capítulo da história dos ETFs de cripto”, afirmou Nathan McCauley, CEO da Anchorage, no comunicado oficial. “Esse lançamento representa um avanço importante ao oferecer às instituições acesso completo ao ecossistema cripto em um formato regulado.”
Nas últimas 24 horas, o preço da Solana subiu 3,4% em linha com as demais criptomoedas. De acordo com dados do CoinGecko, SOL está custando US$ 152,62 no momento da redação desta matéria.
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O produto marca um novo momento no setor de ETFs de criptoativos, que tem buscado formas de incorporar práticas de staking em estruturas compatíveis com o ambiente regulatório dos Estados Unidos. A estreia acontece em meio a um contexto de atenção redobrada por parte da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
Apesar de rumores de que a SEC possa emitir orientações genéricas para facilitar a listagem de ETFs de cripto, o órgão regulador demonstrou cautela. Na quarta-feira, o secretário adjunto da SEC, J. Matthew DeLesDernier, enviou uma carta à Bolsa de Valores de Nova York informando que o ETF da Grayscale, recentemente aprovado, está sob revisão.
O episódio sinaliza que a comissão ainda mantém reservas quanto à flexibilização de seus padrões para listagem de fundos baseados em ativos digitais.
