A Binance anunciou nesta quarta-feira (02) uma nova rodada de deslistagem de pares de negociação, com data marcada para 4 de julho. A empresa retirará da plataforma os pares ACT/EUR, FIO/BTC, TNSR/FDUSD e TST/FDUSD, como parte de seu processo rotineiro de manutenção e reorganização do mercado.
Mesmo com a remoção, a corretora esclareceu que os tokens continuam listados normalmente. O que muda, no entanto, é a forma de negociar essas moedas com algumas combinações específicas de moedas fiduciárias e stablecoins. Usuários que mantêm ordens abertas ou robôs de negociação automatizados nesses mercados devem cancelar suas operações imediatamente, segundo o comunicado oficial.
Entre os pares, o que mais chama atenção é o ACT/EUR, ligado ao projeto Act I: The AI Prophecy. Essa rede descentralizada explora os limites da inteligência artificial com propostas que vão além das soluções tradicionais e corporativas. O ACT defende experimentos autônomos, colaboração memética e coletivos de IA auto-organizados, o que atrai um público alternativo no ecossistema cripto.
Deslistagem na Binance
Outro par que sai de cena é o FIO/BTC, vinculado ao protocolo FIO, que facilita transações em blockchain com endereços que lembram e-mails, como usuário@carteira, por exemplo. Com a retirada desse par, usuários que operam com Bitcoin podem ter mais dificuldade para visualizar ou acessar o token FIO, já que a visibilidade tende a diminuir.
No ecossistema da Solana, o par TNSR/FDUSD também será descontinuado. A decisão reflete a baixa adoção da stablecoin FDUSD nas pools de liquidez da rede, especialmente em comparação com as mais populares USDT e USDC. O TNSR, token essencial da infraestrutura de NFTs e tokens em Solana, segue listado, mas sua integração com FDUSD já não fazia mais sentido estratégico.
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Por fim, a Binance retira o experimental TST/FDUSD, lançado dentro do projeto four.meme, como parte de testes internos da plataforma. A fase de testes terminou, e o desligamento do par segue o ciclo natural desses tokens experimentais, segundo a corretora.
A empresa garantiu que não há risco direto para os ativos, apenas um ajuste nos pares menos utilizados, seguindo critérios de volume, liquidez e interesse da comunidade.
