A Bitwise reafirmou sua previsão de que o preço do Bitcoin pode alcançar US$ 200 mil até o fim de 2025. De acordo com a empresa isso será, impulsionado por uma forte entrada de capital institucional e pela adoção crescente de ETFs nos Estados Unidos.
Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, destacou em relatório que os ETFs de Bitcoin já atraíram US$ 9 bilhões neste ano. Ainda, há projeções que indicam um fluxo total entre US$ 35 e US$ 40 bilhões até dezembro. De acordo com ele, essa movimentação confirma o crescente interesse dos grandes investidores por um ativo digital considerado cada vez mais confiável.
O documento, elaborado em conjunto com o diretor de pesquisa Ryan Rasmussen, lembrou que o Bitcoin já atingiu US$ 112 mil em maio, e pode repetir esse impulso com o apoio de empresas públicas e discussões sobre uma possível reserva estratégica de Bitcoin pelos Estados Unidos.
O BTC, segundo os analistas, se fortalece como reserva de valor, em contraste com Ethereum e Solana, que perderam fôlego diante da instabilidade macroeconômica.
Preço do Bitcoin no curto prazo
No curto prazo, no entanto, o mercado se encontra em fase de lateralização, entre US$ 106.000 e US$ 108.750. De acordo com Ana de Mattos, analista da Ripio, o preço testa uma forte resistência.
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“Se romper os US$ 109.300, pode buscar US$ 111.230. Mas se perder os US$ 106.000, a queda pode ir até US$ 104.000 ou até abaixo disso”, alerta.
Além disso, Israel Buzaym, da Bybit, acredita que o Bitcoin mantém um movimento de consolidação saudável, enquanto o mercado aguarda sinais claros do Federal Reserve e dados da inflação dos EUA.
“Acima de US$ 112 mil, o cenário muda, e uma nova alta ganha força”, afirma.
O sentimento do investidor também melhorou. O Índice de Medo e Ganância passou para “ganância moderada”, e o Bitcoin continua dominando um terço das carteiras cripto, de acordo com dados da Bybit.
De acordo com Paulo Aragão, do Giro Bitcoin, a realização de lucros aumentou, com US$ 2,46 bilhões em BTC vendidos em um único dia. Ainda assim, o volume está abaixo dos picos de dezembro de 2024, o que indica potencial de recuperação adicional, caso o cenário global favoreça ativos de risco.