A fintech brasileira com foco em cashback Méliuz (CASH3), que atende mais de 30 milhões de usuários no Brasil, anunciou a compra de US$ 28,6 milhões em Bitcoin (BTC). O montante é equivalente a R$ 158,3 milhões na cotação atual. O investimento ocorreu com recursos captados na mais recente oferta de ações da companhia, conforme comunicado enviado ao mercado.
Com a nova aquisição, a Méliuz passa a deter 595,67 Bitcoins em seu caixa. Dessa forma, a empresa brasileira se consolida como a maior detentora corporativa de Bitcoin listada em bolsa na América Latina.
De acordo com a empresa, os 275,43 novos BTC tiveram um preço médio de US$ 103.864,38 por unidade. O preço médio total da reserva da empresa em BTC está agora em US$ 102.702,84 por moeda digital.
No momento da redação desta matéria, cada Bitcoin está custando US$ 101.476, de acordo com dados do CoinGecko.
Méliuz vira maior detentora corporativa de Bitcoin da LATAM
A estratégia de compra de Bitcoin da Méliuz teve início oficial em 6 de março de 2025. Naquela data, a fintech comunicou uma mudança em sua política de tesouraria. O objetivo da companhia é tornar o Bitcoin seu principal ativo estratégico.
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Desde então, a Méliuz se autodenomina a primeira companhia de tesouro de Bitcoin do Brasil. Além disso, figura agora como a 36ª maior detentora corporativa de BTC do mundo, considerando apenas empresas com tesouro focado no ativo.
A posição atual da empresa em Bitcoin está avaliada em US$ 60,34 milhões, o equivalente a R$ 333,98 milhões. Considerando o valor médio de aquisição, o tesouro de Bitcoin da companhia já apresenta valorização de US$ 836.821, ou cerca de R$ 4,63 milhões.
A fintech brasileira se inspira na estratégia da empresa norte-americana Strategy (ex-MicroStrategy), que desde 2020 realiza compras regulares de Bitcoin com recursos do próprio caixa e emissões adicionais de ações. A Méliuz segue caminho semelhante ao incorporar o ativo digital como componente central de sua gestão financeira de longo prazo.