Michael Saylor anunciou nesta segunda-feira (09), que a Strategy fez uma nova compra de 1.045 Bitcoin, totalizando US$ 110,2 milhões. De acordo com a publicação, o preço médio por moeda foi de US$ 105.426, reforçando a estratégia agressiva de acumulação da empresa.
A nova aquisição levou os estoques da Strategy a 582 mil BTC, consolidando sua posição como maior detentora corporativa de Bitcoin no mundo. Ao todo, a empresa investiu US$ 40,79 bilhões, com preço médio de US$ 70.086 por unidade. Mesmo com a recente valorização, a companhia alcançou um retorno de 17,1% em 2025, evidenciando os ganhos de sua política de reserva de ativos digitais.
Michael Saylor não esconde sua convicção:
“Bitcoin vai chegar a US$ 1 milhão quando Wall Street investir apenas 10%”.
Para ele, não se trata de especulação, mas de uma transformação financeira em andamento. A movimentação atual se encaixa na narrativa criada por Saylor desde que abandonou o cargo de CEO para focar exclusivamente na adoção institucional do criptoativo. Com o BTC se aproximando de novas máximas históricas, cada compra ganha peso estratégico e simbólico.
Strategy e Metaplanet compram Bitcoin
Enquanto isso, no Japão, a Metaplanet Inc. também acelera sua corrida pelo topo. No dia 6 de junho, a empresa anunciou o “555 Million Plan” — uma meta de 210 mil BTC até o fim de 2027, com apoio do EVO FUND e da Evolution Japan Securities. A meta atual para 2025 é alcançar 30 mil BTC, partindo dos 8.888 BTC já em carteira.
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A Metaplanet se destaca ao vender opções de venda de Bitcoin para gerar receita. Só no primeiro trimestre de 2025, essa tática rendeu ¥770 milhões, cerca de US$ 5,6 milhões, que financiaram novas compras. Como resultado, o portfólio da empresa teve uma rentabilidade de 225,1% no ano, superando todas as expectativas.
A valorização da Metaplanet se refletiu diretamente na bolsa. As ações (3350.T) saltaram 12% em um único dia, atingindo 1.641 ienes, e acumularam alta de 554% no ano. Desde julho de 2024, quando comprou seu primeiro BTC, o papel valorizou 2.500%.
Apesar do desempenho, a empresa opera em um ambiente instável. A inflação japonesa em 3,6% e a queda do PIB em 0,2% no primeiro trimestre mostram que o Bitcoin também funciona como proteção contra riscos sistêmicos — mas amplifica a exposição à volatilidade.
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