A Uber está analisando a adoção de stablecoins como forma de diminuir os custos associados à transferências internacionais de dinheiro. A revelação foi feita pelo CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, durante a Bloomberg Tech Conference, realizada em São Francisco nesta semana.
Khosrowshahi destacou que, para empresas globais como a Uber, que realizam constantes movimentações financeiras entre países, as stablecoins podem oferecer um “benefício prático”, reduzindo significativamente as taxas de transação.
“Vocês podem ter suas opiniões sobre o Bitcoin, mas eu acho que as stablecoins são bastante promissoras, especialmente para empresas globais que estão movimentando dinheiro globalmente para nós, essencialmente para reduzir custos”, afirmou o executivo.
Entretanto, como deixou claro Khosrowshahi, essa medida só ocorrerá se o setor for regularizado. A falta de regulamentação, inclusive, é um dos principais obstáculos para o setor. No entanto, isso vem mudando em todo o mundo.
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Movimento das stablecoins
Nos EUA, por exemplo, está em tramitação a Lei GENIUS (Guidance and Establishment of National Innovation for U.S. Stablecoins), que busca estabelecer regras claras para emissores de stablecoins.
Já em Hong Kong, o governo aprovou em maio um projeto de lei que cria um regime de licenciamento para empresas que operam com stablecoins atreladas a moedas fiduciárias.
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Além disso, a Uber não é a única empresa explorando as stablecoins. Gigantes como Mastercard e Meta também estão estudando sua aplicação em pagamentos internacionais.
A Meta, por exemplo, planeja usar stablecoins para remunerar criadores de conteúdo em suas plataformas, também com o objetivo de reduzir custos com transferências.
Se a Uber realmente implementar stablecoins em seu sistema financeiro, isso pode representar um marco na adoção de criptomoedas por grandes corporações. Entretanto, os efeitos vão muito além da redução de custos operacionais.
Essas empresas possuem milhões de usuários em todo o mundo, muitos dos quais ainda não têm familiaridade com criptomoedas. No entanto, ao receberem pagamentos em stablecoins, esses usuários serão introduzidos ao ecossistema cripto, o que pode impulsionar a adoção em massa.
Altcoins que podem se beneficiar desse movimento com stablecoins
Além disso, com a liquidez dessas grandes empresas migrando para redes blockchain, pode haver um efeito cascata em projetos DeFi (Decentralized Finance).
Empresas como a Uber podem, por exemplo, utilizar stablecoins para tomar empréstimos em protocolos DeFi, injetando mais capital no setor e beneficiar projetos de altcoins que estiverem bem posicionados.
SUBBD
O SUBBD é um token inovador que alimenta a primeira plataforma descentralizada de assinaturas com foco em IA. Com um mercado de US$ 85 bilhões, a plataforma integra ferramentas de IA, staking com 20% APY e interações diretas entre criadores e fãs.
Em pré-venda a US$ 0,055, o projeto já arrecadou US$ 600.000 e é um dos poucos projetos que foca na criação de conteúdo. Um mercado que a Meta, por exemplo, domina. Caso as stablecoins se tornem cotidianas aos criadores de conteúdo, a SUBBD pode pegar carona. Acesse o site oficial para saber mais.
AAVE
A Aave é o maior protocolo DeFi do mercado. Desenvolvido na Ethereum, o protocolo permite que os usuários façam empréstimos e obtenham rendimentos sem intermediários. Seu token, AAVE, é usado para governança e staking, e atualmente tem um TVL (Total Value Locked) de US$ 24 bilhões.
Caso a Uber implante os pagamentos aos motoristas em stablecoins, esse é um dos protocolos que pode se beneficiar. Na medida que oferece serviços de rendimento e empréstimos para os detentores de stablecoins. Acesse o site oficial para conhecer o projeto.
Best Wallet Token (BEST)
O BEST é a moeda nativa de uma carteira não custodial de mesmo nome, a Best Wallet. O projeto em fase de pré-venda oferece o token a US$ 0,0226 e a oportunidade de os detentores terem descontos em taxas, participar de votação e uma série de outros benefícios na carteira.
As carteiras de criptomoedas, vale destacar, serão uma das beneficiadas com a adoção institucional das stablecoins. Isso porque, os funcionários, clientes e colaboradores da Uber, por exemplo, precisarão de carteiras de criptomoedas para receber as stablecoins. Saiba mais no site oficial.
