Depois de cair até US$ 106 mil durante o fim de semana, o Bitcoin hoje abriu em alta de 2,4%. Nesta segunda-feira (26), o preço do BTC voltou aos US$ 109 mil, de acordo com o CoinGecko, valorizando 2,27% na semana. Com isso, o BTC caminha para fechar maio com alta superior a 16% – a maior valorização mensal de 2025 até o momento.
De acordo com os principais analistas de mercado, o preço do Bitcoin pode buscar a renovação das máximas históricas ainda nesta semana. Para Guilherme Prado, country manager da Bitget, os indicadores do mercado ainda sugerem que novas máximas podem ocorrer.
“Caso o BTC consiga se consolidar acima dos US$ 110 mil, o próximo alvo natural está na região dos US$ 120 mil. Por outro lado, eventuais correções podem abrir espaço para entradas estratégicas, com os níveis de US$ 107.400 e US$ 105.000 servindo como suportes técnicos relevantes. O momento é de atenção redobrada, mas o cenário estrutural segue positivo para o principal criptoativo do mercado”, afirmou Prado.
Entre as criptomoedas do Top 10, a Cardano (ADA) teve a maior alta do dia no Top 10 e valorizou 4,4%. A valorização do Bitcoin hoje contribuiu para não haver perdas nesse segmento. No Top 100, o token da Jupiter (JUP) liderou os ganhos ao se valorizar 16,2% e apenas três tokens registraram perdas relevantes.
Rali do Bitcoin para nos US$ 110 mil
O preço do Bitcoin subiu para US$ 109.400 no domingo, antes de recuar para US$ 108 mil, parando abaixo do nível crítico de resistência de US$ 110 mil. De fato, a alta do BTC parou em cerca de US$ 112 mil, quando a criptomoeda renovou sua máxima histórica.
Apesar da calmaria do fim de semana, o BTC continua registrando mínimas mais altas, confirmando a consolidação de alta após romper a máxima histórica de US$ 109.100 em 20 de maio. Dados do CoinGecko confirmam cinco fechamentos diários consecutivos acima desse limite, um sinal de alta que mostra que a maioria dos holders não está disposta a vender.
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A US$ 108.200 no momento da publicação, o Bitcoin é negociado em uma faixa estreita, mas permanece estruturalmente forte no médio prazo. Nesse sentido, o motivo para o preço não atingir novos topos provavelmente foi a falta de liquidez durante o final de semana.
Isso se reflete na queda dos volumes de negociação, com o volume total de 24 horas caindo para US$ 26 bilhões, quase 70% abaixo do pico de US$ 75 bilhões registrado na quinta-feira (22). Mesmo com a queda no volume, o Bitcoin conseguiu ficar estável e evitar novas correções.
Transações de baleias caem 57%
Ainda de acordo com dados do CoinGecko, o volume de transações de baleias do Bitcoin também caiu drasticamente nas últimas 48 horas, levantando novas preocupações sobre o esgotamento da tendência perto de US$ 110 mil. Na quinta-feira, o volume total das baleias foi de US$ 112,6 bilhões, o maior total diário do mês anterior.
No entanto, o volume de transações caiu já no dia seguinte (23), quando chegou a US$ 88,5 bilhões. Em 24 de maio, havia despencado ainda mais para US$ 48,15 bilhões. Isso representa uma queda de 57,2% em apenas dois dias.
Isso reflete os sinais de exaustão entre as baleias, especialmente após a alta agressiva entre 20 e 22 de maio, quando os volumes subiram de US$ 73 bilhões para US$ 112,6 bilhões. A tentativa frustrada do preço do BTC de romper US$ 110 mil se alinha com essa queda na atividade das baleias.
Se a participação das baleias continuar abaixo do volume da média móvel de 30 dias (cerca de US$ 74 bilhões), o Bitcoin corre o risco de testar novamente a zona de suporte de US$ 106 mil e US$ 107 mil antes de outra tentativa de rompimento.