Segundo o artigo publicado pela agência de notícias News BTC, a Uppsala Foundation, empresa baseada em Cingapura, lançou uma extensão do Google Chrome chamada Uppward. A equipe por trás do Protocolo Sentinela está chamando a nova extensão de “Mecanismo de pesquisa para investimento seguro em ICOs”.
O Uppward usa inteligência de ameaças e dados de crowdsourcing da Base de Dados de Reputação de Ameaças Descentralizada do Sentinel Protocol construída sobre blockchain para alertar os investidores de sites de phishing que se apresentam como ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) legítimas e para denunciar endereços de carteira suspeitos.
Visitar um site fraudulento de uma ICO pode infectar o computador de um usuário com malware ou incentivar os usuários a enviar fundos para o endereço da carteira de possíveis golpistas.
O projeto é uma ideia do fundador da Uppsala Foundation, Patrick Kim, que teve mais de 7.200 Ether – no valor de quase US$2 milhões na cotação atual – roubados devido à uma vulnerabilidade de carteira. Assim, Kim criou o Protocolo Sentinela, com o objetivo de lutar contra potenciais fraudes, hacks e furtos de criptomoedas.
Fraudes com ICOs: o que os dados dizem
Embora o navegador Uppward possa ajudar os usuários a identificarem possíveis riscos enquanto realizam suas atividades diárias de navegação, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) tem trabalhado duro para educar potenciais investidores sobre as bandeiras vermelhas de algumas ICOs. Para demonstrar seu ponto de vista, a SEC chegou a criar um site falso de ICO cheio de sinais de alerta de uma fraude, como promessas de retornos financeiros extravagantes.
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A posição da SEC, no entanto, é justificada. Um estudo recente conduzido pela empresa de pesquisa Satis Group descobriu que 80% de todas as ICOs foram identificadas como fraudes. Outro estudo do Boston College sugere que mais da metade das ICOs falham nos primeiros quatro meses de mercado.
Para entender melhor como funciona e como utilizar extensão, assista este vídeo do Protocolo Sentinela.
