O Quirguistão deu mais um passo para modernizar sua economia digital. Nesta semana, o país nomeou Changpeng Zhao (CZ), fundador da Binance, como conselheiro oficial para blockchain, criptomoedas e Web3. O anúncio veio após a assinatura de um memorando de entendimento entre CZ e a Agência Nacional de Investimentos, órgão ligado à Presidência da República.
Com o acordo, CZ orientará o governo quirguiz na criação de políticas públicas, infraestrutura técnica e inovação em finanças descentralizadas. Além disso, o plano inclui formação de talentos locais e estímulo ao empreendedorismo, com foco em integrar o país ao ecossistema global de ativos digitais.
O próprio presidente do Quirguistão, Sadyr Japarov, comentou a parceria:
“Blockchain e finanças digitais são prioridades nacionais, e essa colaboração marca um avanço significativo”.
O governo quer transformar o país em um hub regional de inovação digital, deixando claro que pretende se destacar na nova economia digital da Ásia Central.
Paquistão também aposta na experiência do fundador da Binance
Essa não é a primeira vez que CZ assume um papel de conselheiro estratégico em governos asiáticos. Em março, o governo do Paquistão também oficializou sua atuação como conselheiro de criptomoedas. A nomeação ocorreu após conversas com o Ministério de Finanças do país e com o novo Comitê de Ativos Virtuais, que visa criar diretrizes claras para o setor.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
De acordo com o comunicado, no Paquistão, CZ se comprometeu a ajudar na regulamentação de corretoras de criptomoedas, tokens e plataformas de blockchain, além de promover educação financeira digital. A proposta visa atrair investimentos estrangeiros, proteger os usuários e fortalecer a transparência no mercado.
Com essas nomeações, CZ expande sua atuação além da Binance. Mesmo após ter deixado o comando da exchange, ele mantém influência global no setor e agora atua diretamente em estratégias de desenvolvimento regulatório e tecnológico de países emergentes.
Ao aceitar esses cargos, CZ reforça sua imagem como líder global em blockchain e Web3. Os dois países querem construir ecossistemas regulatórios sólidos e inovadores, com orientação de quem ajudou a moldar o maior mercado cripto do mundo.
A presença de CZ no centro dessas transformações indica que as nações emergentes buscam soluções com respaldo internacional. Além disso, o movimento pode acelerar a adoção de ativos digitais de forma legal e segura.
Assim, a Ásia continua se posicionando como o principal polo de crescimento para o setor. Paquistão e Quirguistão mostram que pretendem liderar essa corrida, e CZ já está no comando dessa virada.
- Leia também: Guerra comercial e fuga de capital: produtos cripto registram US$ 798 milhões em saídas
