Dados de inflação abaixo do esperado nos EUA, bem como um acordo do país com o Canadá para suspender tarifas beneficiaram o Bitcoin hoje. Nesta quinta-feira (13), o preço da criptomoeda teve alta de 1% e abriu o dia cotado a US$ 83.070.
Já a BNB e a XRP subiram 3,7% e 3,1%, respectivamente, abrindo com os maiores ganhos no Top 10. As valorizações também predominaram no Top 100, onde a PEPE ganhou destaque com forte alta de 16%. Entre as 10 maiores memecoins, a PEPE só ficou atrás da SPX6900, cuja alta chegou a 20% nas últimas 24 horas.
No caso da BNB, a valorização começou depois do anúncio do hard fork Pascal, que vai ocorrer no dia 20 de março. De acordo com a equipe da BNB, a atualização deve melhorar as funções de contratos inteligentes e ter integração com a Ethereum Virtual Machine (EVM).
Além disso, o recente investimento feito na Binance pela MGX, investidora de IA e tecnologia avançada sediada em Abu Dhabi, também contribuiu para a valorização. O fundo investiu US$ 2 bilhões na exchange, o maior investimento em uma empresa de criptomoedas em toda a história.
Preço do Bitcoin hoje
Por outro lado, o Bitcoin hoje ainda se mantém acima de US$ 80.000, suporte considerado crucial para manter a tendência de alta. O Índice de Força Relativa (RSI, na sigla em inglês) está em 61, nível considerado “neutro” pelo mercado. Mas já existem analistas que colocam o BTC em um bear market que pode levar o preço para US$ 46.000.
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Contudo, o renomado analista de criptomoedas Ali Martinez apontou um padrão histórico que pode sinalizar problemas para o Bitcoin. De acordo com sua análise, o preço do BTC segue um ciclo repetitivo quando cai abaixo da Média Móvel (MM) de 50 semanas.
Martinez explicou que em 2014, o BTC tinha esse suporte e se recusou a testar a MM de 200 semanas. O mesmo cenário se repetiu em 2018 e durante a crise da COVID em 2020.
Em 2022, a criptomoeda caiu não apenas para a MM de 200 semanas, mas até abaixo dela. Atualmente, a MM de 50 semanas da criptomoeda está em US$ 75.500. Se esse nível for quebrado, a história sugere uma queda para a MM de 200 semanas, que está em US$ 46.000.
Muitos traders estão monitorando de perto se o BTC pode manter esse suporte crucial ou se outra grande correção está no horizonte. Há quem defenda que a correção deve ocorrer, mas que o fundo do BTC deve permanecer em US$ 70.000.
BTC enfrenta forte resistência em US$ 95.000
Embora o risco de queda continue sendo uma preocupação, Martinez também destacou o principal nível de resistência do preço do Bitcoin hoje. Ele destacou que a resistência mais forte está em US$ 95.000.
Cerca de 1,2 milhão de investidores detêm quase 726.000 BTC neste nível de preço, tornando-o um ponto crítico para qualquer potencial movimento ascendente. Isso porque a pressão de venda pode aumentar, fazendo o BTC ter dificuldades de voltar aos US$ 100 mil.
Se o criptoativo conseguir recuperar o momentum de alta, romper essa barreira será um desafio. Até lá, os traders devem permanecer cautelosos, pois qualquer quebra abaixo do suporte de US$ 75.500 pode levar a uma correção acentuada.
