Uma das maiores baleias (grande investidor) da criptomoeda ENA, nativa da rede Ethena, vendeu 17,875 milhões dos seus tokens pelo equivalente a US$ 8 milhões. O movimento surpreende porque a baleia acumulou esses $ENA a um preço médio de US$ 1,17. Com isso, estima-se que ela tenha perdido US$ 12 milhões entre a compra e a venda, considerando que o preço do ENA está abaixo dos US$ 0,44.
O movimento acontece apenas um dia depois da mesma baleia depositar os seus tokens ENA na Binance. No último dia 10, a plataforma Spot On Chain noticiou a movimentação. Algumas horas depois, confirmou a venda do montante. Com isso, o preço do token que estava na faixa dos US$ 0,49 caiu para baixo dos US$ 0,44.
Apesar do impacto causado pela liquidação, o volume de negociação do token se manteve na faixa dos US$ 250 milhões nas últimas 24 horas. Além disso, analistas destacam que os 17,875 milhões representam apenas 0,57% do suprimento circulante de 3,128 bilhões de tokens.
Baleias coordenam volatilidade
Movimentações como a realizada por essa baleia costumam resultar em volatilidade extrema para criptomoedas. De modo que, investidores de varejo ficam à mercê dessas movimentações agressivas que jogam o preço dos tokens para baixo e para cima.
O caso oposto pode ser visto na rede Ethereum. Baleias têm puxado o preço do ETH com aquisições recordes. Assim, o preço o token que chegou a ficar abaixo dos US$ 2,6 mil, está próximo de encostar novamente nos US$ 2,7.
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A plataforma de análise de dados LookonChain destacou que entre os dias 9 e 11 de fevereiro, duas baleias acumularam US$ 320 milhões em Ethereum. O movimento chama a atenção pois ocorre no momento em que a criptomoeda perdeu cerca de 10% do seu valor nos últimos dias.
Além disso, dados recentes indicam que as transações acima de US$ 100 mil envolvendo o Ethereum aumentaram significativamente. Trata-se de um saldo de quase 30% em comparação com os últimos dias. Este é um indicativo importante de que no oceano das criptomoedas as belaias estão famintas por criptomoedas promissoras.
