O Bitcoin caiu quase 5% após romper sua máxima histórica, devolvendo parte dos ganhos causados pela euforia do evento de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Ainda assim, seu preço se manteve acima de US$ 103 mil nesta terça-feira (21) e o cenário continua otimista no longo prazo.
Já a Solana (SOL) teve a maior queda do Top 10, seguida pela Dogecoin (DOGE): ambas abriram o dia com perdas de 8,8% e 8,5%, respectivamente. Quanto às memecoins, o casal Trump não teve um bom início de dia. A memecoin TRUMP teve queda de 26% e caiu para US$ 36, enquanto a MELANIA foi ainda pior e caiu mais de 56%, chegando ao preço de US$ 4,58.
Como resultado, a MELANIA caiu para 15º lugar no ranking das maiores memecoins em valor de mercado. No entanto, a TRUMP conseguiu manter sua posição em 3º lugar, ficando atrás somente da Dogecoin (DOGE) e da Shiba Inu (SHIB). Só que, no ranking geral, ambas perderam suas posições no Top 100.
Por outro lado, o mercado segue otimista de que o rali de alta do Bitcoin deve começar em breve. E um analista já deixou sua opinião de que a criptomoeda está a “meio caminho” de atingir sua máxima histórica deste ciclo.
Dados de halving do Bitcoin
O novo modelo do Bitcoin é baseado no ciclo de halving da criptomoeda, que reduz a emissão de novos BTC pela metade e causa um choque de oferta. De acordo com o analista Ted Boydston, este ciclo inclui quatro estágios que explicam o processo da corrida de alta do Bitcoin.
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A primeira fase é a fase de acumulação, na qual surge o fundo do mercado, seguida pelo rompimento e pelo mercado de alta inicial. Essa fase ocorreu logo após a eleição presidencial nos Estados Unidos e marcou a conclusão da primeira metade da fase.
Depois disso, ocorre a fase de consolidação de meio de ciclo, que provavelmente ocorreu quando o Bitcoin lutava para se manter acima de US$ 100 mil. Por fim, a fase final é o último rali de alta, no qual o BTC sobe exponencialmente até estabelecer um novo topo histórico.
Este modelo do Bitcoin analisa as tendências históricas dos halvings de 2012, 2016 e 2020 e as compara ao mercado atual. Boydston destaca as semelhanças e apresenta insights sobre possíveis tendências e padrões de preços. Com base nesta análise, ele prevê que o Bitcoin pode atingir o topo histórico de US$ 380 mil neste ciclo.
No entanto, Boydston destacou que o modelo atual tem como base tendências passadas e não serve como forma de prever com exatidão o ciclo atual.
“Apesar muitos acharem o contrário, ninguém pode prever o preço do Bitcoin. Podemos apenas analisar tendências atuais e estudar modelos que mostram possíveis movimentos futuros. Essas ferramentas mostram possibilidades, não garantias — é por isso que seguir um plano é crucial”, diz Boydston.
O que significa?
Nesta terça-feira, o Bitcoin é negociado a US$ 103.010 mil após uma pequena correção, acumulando queda de 4,8%. A correção aconteceu após a posse de Donald Trump e pode se estabilizar com o tempo.
Apesar da queda, o gráfico de bull run do Bitcoin segue otimista no longo prazo. De acordo com o modelo de precificação do BTC, o atual ciclo de alta está pela metade e agora chegou em sua fase de maturação. O próximo passo inclui atingir o pico eufórico, que também é atribuído aos topos do ciclo.
No geral, este modelo do Bitcoin prevê que o preço provavelmente continuará progredindo, testando bandas de desvio padrão mais altas. Com a análise, o pico da alta do BTC pode ocorrer no final de 2025, quando o preço pode atingir US$ 300 mil ou mais com base nas tendências históricas, o que sugere que o pico se alinha com a faixa vermelha superior.
“Manipuladores de mercado, conhecidos como ‘stop loss hunters‘, desencadearam um long squeeze, resultando em uma volatilidade significativa. O preço variou cerca de US$ 7 mil em intervalos de 15 minutos, evidenciando a instabilidade. Nos próximos dias, a volatilidade deve permanecer alta, com um possível suporte em US$ 100 mil e resistência psicológica nos US$ 110 mil”, disse Rafael Bonventi, analista da Bitget.
