El Salvador, sob a liderança do presidente Nayib Bukele, reafirmou seu compromisso com o Bitcoin (BTC) ao sugerir a aquisição de moedas apreendidas pelos Estados Unidos durante a operação Silk Road.
Em um momento de queda nos preços do mercado, o país vê a oportunidade de fortalecer ainda mais suas reservas estratégicas da criptomoeda.
Nas redes sociais, Bukele comentou sobre uma decisão recente de um juiz federal que autorizou a venda dos ativos confiscados. Ele destacou: “Talvez todos tenhamos a chance de comprar Bitcoin com desconto!”.
Essa declaração sinaliza o interesse do país em aproveitar a desvalorização para aumentar seus estoques.
Estratégia de aquisição de Bitcoin continua ativa
Mesmo com as oscilações do mercado, El Salvador segue ampliando suas compras de Bitcoin. No dia 8 de janeiro, o Escritório Salvadorenho de Bitcoin anunciou a aquisição de mais 11 BTC, consolidando a estratégia de compra na baixa.
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Desde o ano passado, o país adota um cronograma rigoroso de compra diária de 1 BTC, configurando um dos maiores programas de aquisição baseada em custo médio entre as nações.
Enquanto El Salvador avança com sua política pró-Bitcoin, os Estados Unidos enfrentam debates internos sobre o destino dos quase 70 mil BTC apreendidos.
Apesar da autorização para venda pelo Departamento de Justiça (DOJ), o presidente-eleito Donald Trump criticou a ideia em seu discurso na conferência Bitcoin 2024. Trump afirmou: “Nunca venda seu Bitcoin”, defendendo que o governo deveria manter todos os ativos em sua posse.
No entanto, como ainda não tomou posse oficialmente, Trump não pode fazer nada com relação a venda autorizada pelo DOJ.
A possível venda dos ativos pelo DOJ pode trazer impactos significativos ao mercado, já que a negociação de volumes tão grandes tende a gerar volatilidade. Por outro lado, o interesse de El Salvador em adquirir parte desses BTC reforça sua posição como pioneiro na adoção da criptomoeda.
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