O preço do Bitcoin (BTC) chegou a tocar nos US$ 102.000 e tentar renovar suas máximas, mas recuou ao longo desta sexta-feira (13). Como resultado, a criptomoeda abriu o dia em leve queda de 0,3%, mas ainda operando acima dos US$ 100.000.
As quedas predominaram no Top 10, com destaque para a desvalorização de 4,7% da Cardano (ADA). O preço do Ethereum (ETH), por sua vez, ficou praticamente estável, registrando leve queda de 0,1%. A XRP caiu 2% e a Solana (SOL) veio em seguida com queda de 1,2%.
Embora as quedas também tenham predominado no Top 100, as valorizações foram mais expressivas. O token VIRTUAL teve a maior alta do dia com 25,7% de ganhos, enquanto a maior baixa ficou com o BEAM e sua queda de 9,3%. Tokens como o LDO, ENA e OP também registraram movimentações expressivas nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko.
Bitcoin em US$ 160 mil para 2025
Em uma previsão ousada, a empresa de análise on-chain Matrixport disse que o BTC está prestes a atingir US$ 160 mil nos próximos dias. Com isso, a empresa afirmou que a criptomoeda pode experimentar ganhos de 60% já nas primeiras semanas de 2025.
De acordo com o relatório, isso pode ocorrer porque o Bitcoin, assim como as demais criptomoedas, registraram um amplo aumento na volatilidade. Por outro lado, os dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos (PPI) vieram em alta, o que tirou um pouco do ânimo dos investidores.
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Essa decepção com o PPI explica parte da correção que o BTC teve quando atingiu US$ 102 mil. Mas para a Matrixport, o BTC deve atingir US$ 160 mil no ano que vem, citando uma onda de tendências positivas no mercado.
Notavelmente, o relatório destacou o crescente interesse institucional, a expectativa sobre a regulamentação pró-cripto nos EUA e outros fatores. Além disso, o relatório também recomendou alocação de 1,55% de um portfólio para BTC para “diversificação, mantendo a estabilidade do portfólio”.
Curiosamente, a alocação da Matrixport surge menos de 24 horas após a BlackRock também fazer sua primeira recomendação de alocação em BTC. Em seu relatório, a gestora sugeriu que os investidores alocassem entre 1% a 2% do seu portfólio na criptomoeda.
Além disso, o relatório disse que a entrada de capital robusta no US Spot Bitcoin ETF, o ambiente macroeconômico favorável e a liquidez global em expansão impulsionam o preço. Na última quinta-feira (12), os ETFs receberam US$ 597 milhões em entradas, marcando o 12º dia consecutivo de investimento. O IBIT recebeu US$ 431,6 milhões e liderou a entrada de recursos.
