O Bitcoin (BTC) voltou a ter uma queda forte e causar prejuízos em todo o mercado nesta quinta-feira (15). De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda teve uma queda de 4,9% e viu seu preço cair para US$ 58.917, novamente falhando em se manter acima dos US$ 60.000.
Além do BTC, todas as criptomoedas do Top 10 abriram o dia em queda. Os destaques negativos ficaram com a desvalorização de 9,1% da TON, que liderou as perdas do dia, e a queda de 5,2% do Ethereum (ETH). No caso do ETH, a queda foi de 5,2%, o que fez a criptomoeda abrir o dia valendo US$ 2.615.
No entanto, as três criptomoedas permaneceram com altas no período de sete dias, juntamente com a Dogecoin (DOGE).
Bitcoin à espera do emprego
Da mesma maneira que ocorreu na quarta-feira (14), o mercado segue no aguardo de dados relativos à economia americana. Neste caso, os dados de seguro-desemprego, que ditará o ritmo de crescimento nos EUA.
O dado diz respeito aos iniciais por seguro-desemprego, a serem divulgados às 09h30 (horário de Brasília). Esse indicador é importante, pois um número de pedidos alto pode indicar chance maior de haver recessão nos EUA. Se isso acontecer, o BTC pode sofrer mais uma grande liquidação.
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“Caso (os pedidos de seguro-desemprego) venham acima do esperado, podem fazer o BTC buscar US$ 1,1 bilhão de liquidez disponíveis até os US$ 52.900. Por outro lado, se os dados vierem abaixo do esperado, podem fazer com que o preço busque US$ 2,2 bilhões de dólares acima, levando a uma valorização que pode chegar em US$ 62.700”, disse Fernando Pereira, analista da Bitget.
Bitcoin a US$ 1 milhão
Já o analista Fred Krueger se mostrou ainda mais otimista ao prever que o preço do Bitcoin atingirá US$ 1 milhão, ganhando atenção do mercado. Na mesma linha de Pereira, Krueger afirmou que dados otimistas do mercado podem levar o Fed a seguir o plano de cortar os juros ainda em setembro.
Em sua conta no X, Krueger revelando uma trajetória otimista para o potencial do Bitcoin. Ele comparou a criptomoeda a uma “opção de compra gigante contra a inflação”. O analista sugere que se a economia dos EUA puder manter a estabilidade com inflação mínima pelos próximos quatro anos, o preço da criptomoeda pode se estabilizar entre US$ 150 mil e US$ 300 mil.
No entanto, ele também destacou que se o Fed começar a cortar as taxas, gerando aumento na inflação, o BTC pode disparar. O cenário em questão faz Krueger apostar numa valorização que leve o Bitcoin a registrar sua máxima em US$ 1 milhão.
Enquanto isso, a previsão de Krueger desencadeou discussões no mercado de criptomoedas. Houve quem concordou com a análise e disse que o BTC pode se beneficiar mesmo que a economia dos EUA entre em recessão.
Além disso, as especulações de corte de taxas do Fed já estão aguçadas, especialmente depois que os dados recentes do CPI mostraram que a inflação caiu mais rápido do que as expectativas do mercado.
