Conforme noticiou o CriptoFácil, a guerra de taxas nos ETFs de Ethereum (ETH) começou antes mesmo do lançamento dos fundos. Mais duas gestoras revelaram a estrutura de taxas dos seus fundos: a Invesco e a Galaxy.
De acordo com documentos recentes, as duas gestoras cobrarão dos investidores uma taxa de administração de 0,25% sobre o patrimônio dos seus ETFs. Elas não revelaram se haverá alguma faixa de isenção.
Isto é apenas um pouco superior aos 0,2% que a VanEck cobrará pelo seu ETF – a gestora foi a primeira a divulgar sua estrutura de taxas. Só que a VanEck vai isentar o fundo de taxa até que ele chegue a US$ 1 bilhão em ativos ou até um período de 2025.
Guerra de taxas
Dado que os ETFs de criptomoedas são “commoditizados”, isto é, não há diferença de produto, as gestoras não possuem diferenciais competitivos. Por isso, as taxas são uma das poucas maneiras que elas podem utilizar para atrair novos clientes.
No caso do ETH, são oito gestoras com ETFs na mesa ao mesmo tempo. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) aprovou todos os pedidos, mas os ETFs ainda não chegaram nas bolsas de valores.
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Quando isso acontecer, as taxas desempenharão um papel crítico na diferenciação de um produto dos demais e no apelo aos investidores. Nesse sentido, o ETHE, fundo de Ethereum da Grayscale, tem a maior desvantagem, pois cobra uma taxa de 1,5% bem acima do normal.
Por outro lado, a VanEck tem uma vantagem inicial devido a sua isenção, mas gigantes como a Fidelity e a BlackRock ainda não revelaram sua estrutura de taxas. Caso elas cobrem valores próximos aos da VanEck ou até façam uma isenção, poderão captar mais recursos e se distanciar dos seus rivais.
As taxas de administração são utilizadas pelos emissores para pagar a manutenção de um fundo, como custos de marketing, salários e serviços de custódia.
A maioria dos emissores de ETFs de Bitcoin (BTC) escolheu uma taxa entre 0,19% e 0,3%, o que indica que os ETFs de Ethereum devem seguir o mesmo caminho.
