De acordo com a publicação da Coindesk, o governo da Coreia do Sul anunciou um plano para revisar as regras fiscais atuais para ampliar os benefícios das empresas que concentram-se no desenvolvimento de tecnologias nascentes, incluindo blockchain, como parte da iniciativa do país para o incentivo à inovação.
Anunciado nesta quarta-feira, 18 de julho, após uma reunião de ministros de oito agências governamentais que trabalham com política econômica, as alíquotas de impostos devem ser reduzidas para empresas que lidam com uma gama de 157 “novas tecnologias emergentes” em 11 áreas, segundo o report da agência de notícias local Coindesk Korea.
Além disso, os ministros propuseram reduzir o limite para as empresas serem elegíveis aos benefícios de redução de impostos. Atualmente, a fim de obter dedução fiscal, uma empresa deve alocar mais de 5% das vendas brutas do ano anterior para P&D (pesquisa e desenvolvimento) e 10% de seu investimento em P&D deve concentrar-se em novas tecnologias emergentes, como blockchain.
Como a falta ou ausência de vendas no primeiro ano de uma startup pode dificultar a aplicação aos benefícios fiscais, os ministros sugerem que o requisito de investimento em P&D deve ser alterado para mais de 5% das vendas brutas do ano corrente.
No entanto, o governo não divulgou de quanto a redução fiscal poderia ser, dizendo que mais detalhes da proposta serão anunciados em 26 de julho, com as mudanças previstas para entrar em vigor no primeiro trimestre de 2019.
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A reunião é a segunda em uma semana sobre o mesmo tema, que também foi discutido por ministros na última sexta-feira, 13 de julho. Um relatório da agência de notícias Yonhap na época indicava que a nova regra fiscal se aplicaria à qualquer empresa com sede na Coreia do Sul que se concentrasse na tecnologia blockchain, sejam empresas estrangeiras ou domésticas.
Em notícias relacionadas, o Ministério da Ciência da Coreia do Sul anunciou recentemente que planeja investir US$9 milhões até o final de 2019 para apoiar programas pilotos de blockchain em seis áreas do serviço público.
