Mais uma grande empresa do setor de investimentos pareceu ter colocado um alvo no Bitcoin e, deta vez, trata-se de um player de extrema relevância. Nesta segunda-feira, 16 de julho, diversos veículos de comunicação divulgaram a informação de que a maior gestora de fundos negociados em bolsa (ETF) do mundo, a BlackRock, teria anunciado a formação de um grupo de trabalho para avaliar o envolvimento potencial nos relatórios do Bitcoin (BTC).
As notícias causaram uma grande surpresa no mercado, pois seria de uma reviravolta na posição anteriormente crítica da BlackRock em relação aos criptoativos – particularmente expressa pelo CEO da empresa, Lawrence Fink. Seguindo os passos de outro gigante do mercado financeiro, o banco Goldman Sachs, um suposto grupo de trabalho reunido pela BlackRock iria avaliar, entre outras coisas, se a empresa deveria investir em contratos futuros de Bitcoin.
Em comentários gerais, uma porta-voz da BlackRock disse que a empresa estava “observando a tecnologia blockchain há vários anos”, mas não mencionou o Bitcoin.
Banho de água fria
Entretanto, a animação parece ter sido precipitada: ainda na segunda-feira, 16 de julho, em uma entrevista ao portal de notícias Reuters, Lawrence Fink desmentiu os rumores. Segundo o CEO da BlackRock, os clientes da gestora não apresentaram uma demanda significativa por contratos futuros de Bitcoin. A informação foi confirmada nesta terça-feira, 17 de julho.
“Não. Eu não acho que nenhum cliente tenha procurado exposição a ativos digitais. Eu não ouvi nenhum cliente dizer enfaticamente: ‘eu preciso estar nesse mercado!'”, afirmou o CEO.