A Ethena (ENA), um protocolo desenvolvido na blockchain Ethereum que oferece uma stablecoin sintética (USDe) operando em várias aplicações DeFi, anunciou na sexta-feira (10) que integrará sua stablecoin USDe à DeFi, CeFi e finanças tradicionais como parte de seu roteiro para 2024.
Isso indica, segundo os desenvolvedores do projeto, que a stablecoin pretende ser integrada em protocolos que não são ligados ao mercado cripto, assim como tem sido feito com o USDC em parcerias como a realizada com a Visa.
Em paralelo ao anúncio, um grande número de tokens ENA foi depositado na exchange Bybit nas últimas horas. Mais especificamente, duas “baleias” depositaram 17,33 milhões de ENA, no valor de cerca de US$ 15 milhões. Essa movimentação pode aumentar a pressão de venda sobre o token, apesar dos anúncios positivos.
A Ethena está custando US$ 0,921, com ganhos de quase 4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. No entanto, o preço do token pode enfrentar ventos contrários devido às recentes atividades das baleias.
“Essa movimentação pode indicar que esses grandes investidores pretendem vender o token. Se as baleias realizarem lucros, isso poderá impactar negativamente o preço do ENA”, aponta a analista Ekta Mourya.
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Novos desenvolvimentos da Ethena
A Ethena compartilhou seu roteiro para 2024 em um tuíte recente. A equipe propôs a convergência das finanças tradicionais com as finanças centralizadas e descentralizadas no ecossistema cripto. O protocolo planeja usar sua stablecoin sintética USDe para agregar liquidez em exchanges centralizadas e descentralizadas.
Um dos principais desafios enfrentados pelos usuários é a liquidez de ativos em exchanges descentralizadas. Diante disso, a Ethena pretende apoiar uma liquidez mais profunda em exchanges descentralizadas recém-incubadas, agregando-a com exchanges centralizadas.
O dólar sintético que a empresa oferece operaria em dApps sem depender da infraestrutura das instituições financeiras tradicionais. A Ethena propõe, então, estender a utilidade do dólar sintético a fim de preencher a lacuna entre instituições financeiras tradicionais e não tradicionais.
