A Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas dos Estados Unidos em volume de negociação, está introduzindo suporte para a Lightning Network a partir desta terça-feira (30). Essa novidade permitirá aos usuários da plataforma uma forma mais rápida e barata de enviar, receber ou pagar com Bitcoin diretamente de suas contas.
Anteriormente, as transferências de Bitcoin na Coinbase eram processadas na blockchain. Isso poderia levar de 10 minutos a 2 horas ao todo. Como consequência, isso resultou em taxas elevadas durante períodos de congestionamento da rede.
Lançada em 2017, a Lightning Network é um protocolo de Camada 2 construído sobre a blockchain do Bitcoin. A LN busca resolver problemas de escalabilidade por meio de canais de pagamento bidirecionais que possibilitam transações quase instantâneas e com taxas baixas, sem liquidação imediata na camada base.
Coinbase agora suporta Lightning Network
De acordo com Viktor Bunin, especialista em protocolo da Coinbase e líder de integração Lightning, essa novidade é um marco importante para o ecossistema. Afinal, torna o Bitcoin mais útil e acessível em todo o mundo.
As taxas na Lightning Network são divididas em uma taxa básica fixa, tão baixa quanto um satoshi, e uma taxa de provedor de liquidez, cobrada sobre o valor do pagamento. Os operadores de nós na rede podem definir suas taxas em diferentes níveis para compensar o bloqueio de liquidez.
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A Coinbase estabeleceu uma taxa de processamento de 0,1% para transações Lightning, garantindo envios rápidos e baratos. No lançamento, os usuários estão limitados a sacar no máximo US$ 2.000. No entanto, isso pode ser ajustado com base no feedback dos usuários e na disponibilidade de liquidez na rede.
Conforme informou a Coinbase, a integração com a Lightning Network permitirá que os usuários globais da Coinbase enviem Bitcoin de forma mais eficiente, com custos até 20 vezes menores do que as taxas cobradas em transações com cartão de crédito e uma fração dos valores pagos por transferências eletrônicas.
Essa integração foi possível graças à parceria com a Lightspark, empresa de infraestrutura Lightning Network liderada por David Marcus, conhecido por suas contribuições anteriores no PayPal e Meta.
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