Com mais uma forte alta, o Bitcoin (BTC) finalmente superou a barreira dos US$ 45.000 e ficou próximo de renovar suas máximas do ano. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda abriu o dia com alta de 4,1%, o que levou o preço a atingir US$ 46.738, enquanto a máxima de 2024 foi de US$ 46.938. Já no Brasil, o preço do Bitcoin superou R$ 233 mil, com alta de 4,6%.
Esse movimento fez o BTC atingir um ganho acumulado de 9,72% esta semana, que caminha para fechar no positivo. Além disso, o BTC também registrou a maior alta do Top 10 nesta sexta-feira (9), seguido pela Solana (SOL), que registra alta de 3,3%. A SOL chegou a ter alta de quase 7%, mas perdeu parte dos ganhos ao longo da manhã.
Já o Ethereum (ETH) teve alta de 1,8% no dia e acumula ganhos de 7,9% nesta semana, o que fez seu preço se aproximar dos US$ 2.500. Um ETH vale US$ 2.469 até o fechamento desta matéria, ou cerca de R$ 12.346. BNB teve alta de 2,8%, a Cardano (ADA) se valorizou 2,5% e a AVAX subiu 2,3% no dia.
Por fim, o valor de mercado das criptomoedas atingiu US$ 1,84 trilhão (R$ 9,22 trilhões), alta de 3,1% em 24 horas, e o volume de negociação subiu 12%, movimentando US$ 62 bilhões. A dominância do Bitcoin chegou a 52% e a do Ethereum permaneceu em 16,8%.
Nova velha fase
De acordo com a métrica de lucro não realizado dos holders de BTC, medida pela Glassnode, o mercado se divide em seis fases que vão da capitulação até a euforia. Os dados atuais mostram que o mercado entrou na fase de “crença”, ou seja, de otimismo com um novo mercado de alta.
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Historicamente, esta fase antecipa os grandes ralis de alta que ocorrem meses após o halving do Bitcoin, que este ano deve acontecer em abril. Portanto, faltando pouco mais de dois meses para o halving, os investidores começam a se preparar e acumular BTC para aproveitar o novo ciclo.
“O lucro não realizado pelos investidores de longo prazo de BTC mostra que acabamos de entrar em uma fase de crença do mercado. Essa fase antecede a bull run, fase de euforia, onde o preço dispara. As bull runs historicamente acontecem alguns meses depois do halving, e dessa vez não deve ser diferente”, explicou Fernando Pereira, analista da Bitget.
O resultado de mais uma forte alta foi que o BTC liquidou US$ 52 milhões em posições de traders que apostaram na queda (short). De acordo com o Coinglass, as posições short de todo o mercado chegaram a US$ 91 milhões, o que significa que mais de 60% das liquidações ocorreram no Bitcoin.
Por outro lado, o preço da Chainlink (LINK), que caiu 2,6% e registrou a segunda maior queda do dia no Top 100, causou US$ 1,18 milhão em perdas dos traders comprados (long). A maior liquidação individual fez um trader perder mais de US$ 5 milhões operando BTC na BitMEX.
