A Binance recuperou seu volume de negociações em tempo recorde, apenas dois meses após um acordo judicial com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ).
Contrariando as preocupações iniciais que cercavam sua liquidação judicial, a participação de mercado da Binance não apenas se manteve estável, mas também registrou um aumento.
De acordo com dados fornecidos pela empresa de análises Kaiko, a Binance saltou de uma participação de mercado de aproximadamente 40% para quase 50% do volume total negociado de Bitcoin e criptomoedas.
Um gráfico destacando a linha laranja representando a Binance em comparação com as 23 exchanges subsequentes em tamanho, indica claramente o aumento constante desde o acordo judicial em novembro.
Binance recupera volume
O acordo em questão levou à renúncia do CEO da Binance, CZ, e sua confissão de culpa em relação às acusações de não cumprimento das medidas anti-lavagem de dinheiro apresentadas pelo Departamento de Justiça dos EUA.
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Além disso, um pagamento substancial de mais de 4 bilhões de dólares em multas foi acordado, enquanto o processo judicial continua para abordar várias acusações.
A Kaiko observou que historicamente, a Binance utilizou estratégias eficazes, como pares de negociação sem taxas, para impulsionar seus volumes. Essa abordagem estratégica foi novamente evidenciada, já que a exchange lançou promoções de negociação sem taxas para Bitcoin, Ethereum (ETH) e outros quatro criptoativos no final do ano passado.
Além disso, a busca crescente pela chegada de ETFs spot de Bitcoin no início de janeiro impulsionou os volumes de negociação globais, contribuindo significativamente para a recuperação da participação de mercado da Binance, que atingiu quase 50%.
Embora a participação da Binance ainda não tenha alcançado seu pico histórico de pouco menos de 60% há quase um ano, a exchange demonstrou notável resiliência após o acordo judicial.
“Este rápido retorno aos holofotes do mercado destaca a confiança renovada na Binance e sinaliza uma recuperação robusta em face de desafios recentes”, aponta a analista Bárbara Distéffano.
