Na manhã desta quarta-feira (13), o preço do Bitcoin (BTC) caiu para um mínimo intradiário de US$ 18.916 na exchange de criptomoedas Bitstmap.
Isso ocorreu depois que o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,3% em junho, depois de avançar 1% em maio. Em base anual, a alta foi de 9,1% em junho, ante 8,6% no mês anterior, agravando a crise global.
A taxa anual do CPI está em seu maior nível desde novembro de 1981. O aumento reflete, sobretudo, uma alta generalizada de preço, incluindo gasolina, habitação e alimentação.
Bitcoin e demais criptomoedas recuam
Diante desse aumento, o preço do Bitcoin voltou a recuar, caindo de cerca de US$ 19.900 na manhã desta terça para uma baixa de US$ 18.916. Ou seja, um recuo de 5% em poucas horas, atingindo o seu nível mais baixo desde o dia 4 de julho.
Gráfico de preço do Bitcoin. Fonte: Trading View
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No momento da redação desta matéria, o preço do BTC segue em baixa, mas se recuperou ligeiramente e está na casa dos US$ 19.100. No entanto, a maior criptomoeda em valor de mercado ainda acumula um recuo de 3,5% nas últimas 24 horas e 4,25% nos últimos sete dias.
Criptomoedas seguem o Bitcoin
As demais criptomoedas seguiram o movimento do Bitcoin e também registraram quedas acentuadas considerando o curto período de tempo. O Ethereum (ETH), por exemplo, caiu de US$ 1.089 para US$ 1.020, um recuo de mais de 6%.
Gráfico de preço do Ethereum (ETH) nas últimas 24 horas. Fonte: CoinMarkeCap
O token da Binance, o BNB, também viu seu preço cair de US$ 227 para US$ 216, em um recuo de cerca de 5%.
De forma semelhante, os preços da Cardano (ADA) e da Solana (SOL) caíram aproximadamente 7% e 6%, respectivamente.
Para além do mercado cripto, o índice S&P 500 – composto por 500 ativos cotados nas bolsas de NYSE ou NASDAQ – também caiu 1,6%, evidenciando uma queda generalizada.
Antes do anúncio oficial do Departamento do Trabalho dos EUA, as criptomoedas em geral estavam sendo negociadas no “verde” na manhã desta quarta.
Mas a realidade é que tanto o BTC quanto às demais criptomoedas recuaram fortemente desde que a inflação começou a acelerar em outubro de 2021.
O Bitcoin, por exemplo, já retrocedeu cerca de 70% desde então. Já o Ether caiu quase 80% desde sua alta histórica em novembro.
Esse aumento do indicador de inflação provavelmente levará o Federal Reserve dos EUA, o Fed, a adotar uma política monetária mais agressiva.
Caso isso ocorra, de fato, será mais um grande golpe para os investimentos considerados especulativos, como é o caso das criptomoedas.
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